Missionárias da Consolata e povo comemoram beatificação de Irene Stefani

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Celebração na Igreja de Sant`Ana foi presidida por Dom Sergio Borges
Publicado em: 09/06/2015 - 15:15
Créditos: Diácono Francisco Gonçalves

Com missa presidida por Dom Sergio de Deus Borges, bispo auxiliar da Arquidiocese na Região Santana, dia 23, na Igreja de Sant’Ana, as missionárias da Consolata comemoraram a beatificação de Irmã Irene Stefani, que estava sendo realizada no mesmo dia, no Quênia, e que viveu em missão na África.

No início da celebração, alunos do Colégio Consolata trouxeram instrumentos de evangelização da beata como chapéu, botas e o terço.

Nascida em Anfo, Itália, em 1891, Irene foi uma das primeiras religiosas a entrar na congregação, tendo sido recebida pelo próprio fundador, o beato José Allamano. Logo após o noviciado, partiu para o Quênia, em 1915, onde se dedicou aos doentes e à formação das jovens quenianas. Faleceu a 31 de Outubro de 1930, com apenas 39 anos, ao contrair uma peste entre os doentes que ela cuidava.

Dom Sergio, em sua homilia, assinalou que naquele mesmo dia outra beatificação ocorria, a de Dom Oscar Romero em El Salvador. Para o bispo, ambas as beatificações são frutos do Espírito Santo que fecundou aquelas almas para exercerem, uma o martírio e a outra a misericórdia. Aliás, lembrou o bispo, Irene foi chamada de “Nyina watha” (mãe de toda bondade), mas que também pode ser traduzido por “a mãe compaixão”.

Convidada por Dom Sergio, a Irmã Rosa Clara Franzoi falou do milagre que a tornou beata e que ocorreu quando cerca de 250 pessoas, formadas por catequistas e seus familiares, se refugiaram no interior de uma igreja, em Moçambique, para fugir do ataque de guerrilheiros. Lá permaneceram entre os dias 10 e 13 de janeiro de 1989, e por sugestão do padre italiano Giuseppe Frizzi invocaram Irmã Irene e ficaram bebendo da água da pia batismal que não findava.