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"Deus habita esta Cidade. Somos suas testemunhas"

Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo

25 de dezembro

Desde o início, os cristãos celebravam o que o Senhor Jesus fez pela salvação da humanidade: todos os domingos, na "Páscoa semanal" e a festa anual, no domingo após a primeira lua cheia de primavera, a Páscoa.

No início do século IV, o calendário litúrgico começou a mudar, dando mais valor à experiência "histórica"​​de Jesus: na Sexta-feira Santa comemorava-se a morte de Jesus e também a Última Ceia... Neste prisma, temos o Natal, o nascimento de Jesus, sobre o qual, em 336, temos o primeiro testemunho.

A Solenidade do Natal é a única festa, que podia ser celebrada com quatro Missas: véspera, noite, amanhecer e dia. Os textos desta solenidade são os mesmos para os três Anos Litúrgicos. Trata-se de uma escolha que visa aprofundar e valorizar, quase em câmara lenta, o Acontecimento que mudou o curso da história: Deus se fez homem!

O Natal de nosso Senhor Jesus recorda-nos que Deus está presente em todas as situações, nas quais pensamos que ele está ausente ou nas quais achamos que ele não pode estar. A nossa fé estimula-nos a viver o tempo natalino com maior serenidade e esperança: Deus está aqui, tão presente que, talvez ou com certeza, nos convida a rever nossos costumes; convida-nos a lembrar que, assim como Ele veio para nos salvar, também nós, através dele, só podemos nos salvar se caminharmos juntos, se aprendermos a cuidar uns dos outros; somos convidados a ser uma “manjedoura”, onde os outros possam se alimentar do pão da amizade, do amor, da misericórdia, da esperança. O Senhor oferece-se a nós para que possamos dar seu testemunho com a nossa vida. Como cristãos, somos convidados a assumir a esperança desta humanidade desnorteada e solitária, a sermos sentinelas da nova manhã … para que as trevas deste tempo sejam rompidas pela Luz, que vem do Senhor Jesus.

Jesus é a realidade decisiva da minha e da nossa existência. No Senhor Jesus, que se fez um de nós, aprendemos a ser todos irmãos, partilhando nossa solidariedade e a proximidade interior, que é o dom mais precioso, e louvando junto com os Anjos: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens amados pelo Senhor”.