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"Deus habita esta Cidade. Somos suas testemunhas"

Paróquia Santa Rosa de Lima

Pároco

Padre

Data de Fundação

Não informado

Decanato

São Barnabé

Endereço

Rua Oscar Cunha Correia, 141
Perus

Contato

Site

E-mail

(11) 3917-0875
(11) 3915-3638

Expediente

Sábado – das 08:00 as 12:00

De terça a sexta-feira – das 08:00 as 12:00

História

A história do surgimento da Paróquia Santa Rosa de Lima, em Perus, inicia-se no começo do século 20, por volta do ano 1903. Nessa época não havia praticamente nenhum morador em Perus, mas um casal mudou-se para cá e a esposa era devota de Santa Rosa de Lima, a qual trouxe uma imagem da santa. Nessa região havia uma capela com uma imagem de Nossa Senhora Auxiliadora, a qual na época era venerada pelos moradores. Com o tempo e por insistência do casal a imagem de Santa Rosa também foi colocada na capela, e com isso a paróquia começou a ser chamada por esse nome, sendo considerada padroeira do bairro de Perus posteriormente. A área, não sendo paróquia ainda, pertenceu à cidade de São Paulo e no decorrer do tempo fez parte de paróquias já formadas, como Cajamar, mas tinha ligações também com a Freguesia do Ó.

No ano de 1940 a Paróquia Santa Rosa de Lima foi construída. A partir da sua criação como paróquia começou uma estabilidade maior dos responsáveis pela pastoral. Mesmo assim, no início, ainda houve muitas mudanças, como por exemplo, o fato de não haver um padre fixo. Isso mudou completamente com a vinda do Pe. Francisco Ecker, austríaco, que veio de Taubaté para cá. Essa mudança em termos de estabilidade foi ainda maior com a vinda dos monfortinos (smm), em 1966, uma congregação fundada em 1716, na França.

A antiga igreja foi demolida, pois era pequena demais para o povo que começou a aumentar, dando lugar a uma nova. A construção da nova igreja já tinha começado e os primeiros monfortinos a terminaram, invertendo a planta. A primeira planta da igreja como conhecemos hoje era da seguinte maneira: casa paroquial e salas embaixo e a igreja em cima. Ficou decidido inverter essa construção com igreja embaixo e casa paroquial em cima, como é atualmente.

O primeiro pároco monfortino da Paróquia Santa Rosa de Lima foi o Pe. Guilherme Kuypers (1966-1972) que veio para cá vindo de Moçambique, com 70 anos

de idade. Em seguida foram nomeados Pe. Carlos Knibbeler (1972-1975), Pe. Pedrinho Stevens (1975-1985) e Pe. Matheus Vroemen (1985 até hoje).

No início a pastoral era bem tradicional, ligada à famílias tradicionais. Na época ocorreu o Concílio Vaticano II, terminado em 1965, quando houve mudanças na liturgia, na administração dos sacramentos, na pastoral, na área social e política. Naquele tempo também houve a greve da fábrica de cimento Portland que durou 7 anos e o surgimento das Comunidades Eclesiais de Base (CEB’s) a partir de 1973. A primeira CEB do bairro de Perus foi a João XXIII, fundada em 1973, no Jardim do Russo, e a última (até agora) foi a Sagrada Família, fundada em 2008, no Jardim Adelfiore, completando assim 9 comunidades. Em breve haverá a 10ª, que provavelmente surgirá perto dos prédios de CDHU e COHAB. Foi a época ainda da fundação da creche que começou em 1968 e que acolheu crianças de famílias pobres até o ano de 1996.

Na liturgia houve também a grande mudança da introdução da língua portuguesa no lugar do latim e também da criação do ministério dos leigos para batismo, eucaristia e celebração da palavra. Hoje há um total de 35 ministros, sendo 3 ministros de batismo, 25 ministros de eucaristia e7 ministros da palavra.

A paróquia foi uma das primeiras a trabalhar com um Conselho Paroquial, do qual participam leigos engajados na pastoral junto com os padres. É uma plataforma formada por representantes de todas as camadas da paróquia para conversar sobre assuntos pastorais e para chegar a conclusões e decisões práticas sobre liturgia, ação social, construções e reformas, início de nova(s) comunidade(s), compra de terrenos, organização de festas, catequese, finanças e outras ações. Há ainda o Conselho dos Coordenadores que trata mais especificamente de assuntos relacionados às CEB’s e que tem como membros os coordenadores e vice coordenadores de todas as CEB’s.