Pároco
Pe. Maycon Wesley da Silva
Data de Fundação
13/08/1994
Decanato
Santa Isabel e São Zacarias
Endereço
Travessa Leonardo Gandara, 123
Conjunto Habitacional Brigadeiro Eduardo Gomes
Contato
E-mail
(11) 3971-3034
Expediente
Sábado – das 14:00 as 18:00
De terça a sexta-feira – das 08:00 as 12:00 I 14:00 as 18:00
História
A história da Paróquia Cristo Libertador começou em meados de 1982, com o padre Orácio, onde o mesmo fazia as celebrações nos apartamentos, principalmente no apartamento que pertencia ao Sr. Manoel Ferreira da Silva, situado na Rua João Amado Coutinho.
Com o passar do tempo, viu-se a necessidade de se criar uma comunidade, devido ao seu crescimento. Então foram feitas duas votações para a escolha do nome da comunidade. Vários nomes foram sugeridos, entre eles São José, Cristo Libertador e Nossa Senhora do Carmo. Então, entre os vários que estavam presentes, foi escolhido o nome de “COMUNIDADE CATÓLICA CRISTO LIBERTADOR”.
Em 1984, chega ao nosso meio o Padre Léo Nicolaas Willen Muitjens. Junto com ele vieram os Pe. Matheus Vroein, o Pe. Piter, o Pe. Leonardo e o Pe. Pedro, todos vindos da Holanda e designados para o trabalho pastoral de evangelização. Como não existia casa paroquial, o padre foi morar em um apartamento comprado pela Mitra Arquidiocesana.
Procurando no bairro um lugar onde pudesse celebrar a Santa Eucaristia, o padre Léo contatou a Associação de Bairros, presidida pela Dona Madalena, que nos cedeu o Centro Comunitário I, onde hoje funciona a Biblioteca “Érico Veríssimo”.
As celebrações eucarísticas eram realizadas às 08:00 horas da manhã e somente aos Domingos. Algumas pessoas chegavam bem antes, por volta das 06:00, para pegar as chaves do Centro Comunitário, que servia como salão de bailes nas noites de sábado, e providenciar a limpeza do salão e a preparação da celebração.
No local destinado ao altar, era colocada uma cortina azul (confeccionada pela Cida) com uma cruz no centro e, abaixo dessa cruz, foi feito uma abertura, por onde o Eder (filho da Mariazinha), o Nelson e o Walter, observavam a celebração para colocarem as músicas no momento certo. O altar era montado primeiramente com um cavalete e uma porta, sendo depois utilizada a mesa que hoje serve de credência e que fica perto da secretaria da paróquia.
Não podemos esquecer-nos de mencionar que Dona Efigênia sempre levava um vaso de flores para abrilhantar o nosso altar.
As nossas primeiras ministras da Eucaristia foram a Dona Maria Maia e a Auzélia. Os primeiros animadores das missas foram o Clemente, o Paulinho, o Itamires (Ize), a Vera, a Graça, a Terezinha, o Sr. José (marido da Dona Antônia “in memorian”), o Ronaldo (filho do Clemente) e uma pessoa que começou a acompanhá-los com uma timba.
Quando acabava a Santa Missa, o Padre Léo saía com seu fusca azul de modo muito rápido, pois tinha que celebrar também na Parada de Taipas.
A IGREJA
Toda a obra foi realizada em regime de mutirão, com o padre Léo à frente e com a ajuda de toda a comunidade, inclusive na realização de diversos eventos para a arrecadação de fundos. Apenas um pedreiro e dois serventes foram contratados.
O terreno onde hoje se localiza a Paróquia era motivo de briga entre os dois prédios vizinhos, pois cada um queria fazer ali o seu espaço para garagem. Com isso, o Padre Léo, procurando um lugar para construir a sua igreja, entrou na “briga” e conseguiu o terreno.
O curioso é que a Paróquia “Cristo Libertador” não era para ser construída no local onde ela se encontra, e sim, no fim da Travessa Gerônimo Espejo, onde se localiza o terreno da Pastoral da Criança, que na época, era zelado pela Dona Geralda, trabalho feito hoje pela filha da Dona Antônia.
Devem ser lembrados todos aqueles que contribuíram para a construção de nossa paróquia, cujos serviços de administração das obras foram gratuitos: Nelson e Cida, Rômulo e a Auzélia, Neusa e Nivaldo, Verbena, Mariazinha, Edson, Dona Waldeci, Seu Manoel, Paulinho, Libério, Walter, José e Celina, Sr. José e Dona Antônia, José e Maria José (Teca) e muitos outros que ajudaram de diversas formas, não sendo possível resgatar o nome de todos.
Em 13 de Agosto de 1994, foi criada por decreto, a Paróquia Cristo Libertador, Depois de ser erigida, a paróquia continuou a ser administrado pelo Padre Léo, que mudou-se para a casa paroquial.
Em 1995, o Padre Léo deixa a nossa Paróquia.
De 1995 até 2000, o pároco desta paróquia foi o padre Renato Jr. Braga de Sousa, que fez um excelente trabalho pastoral, principalmente na criação do grupo de teatro e fortalecimento do grupo de jovens, além de trazer muitos fiéis para a comunidade, devido ao seu modo alegre e criativo de celebrar.
De 2000 até 2001, recebemos o padre Hamilton Wagner da Rosa, que trouxe o seminarista Luis Alexandre, permanecendo por pouco tempo em nossa paróquia, sendo transferidos para Blumenau, juntamente com Dom Angélico (Bispo da Região Brasilândia). Mesmo com sua curta permanência, criou o grupo de coroinhas e incentivou a execução de manutenções da igreja.
De 2001 até 2003, esteve conosco o padre Geraldo Pedro dos Santos, também permanecendo por pouco tempo, mas mesmo assim, incentivando a realização de eventos e promovendo a campanha para a colocação dos bancos na igreja.
De 2003 até 2008, contamos com a presença do padre Antônio Mechango Antunes, que trouxe a sua irmã Maria Vieira Antunes (Mana) e fez um excelente trabalho administrativo. Além disso, deu um forte apoio à Pastoral do Dízimo, promovendo uma campanha de recadastramento de todos os dizimistas, fortalecendo muito essa pastoral. Também trabalhou fortemente na formação de ministros e ministras.
De 2008 até 2009, foi nomeado o padre Odêmio Antônio Ferrari como pároco temporário, pois seus estudos não permitiam que ele assumisse permanentemente uma paróquia. Nessa curta permanência em nossa paróquia, destacou-se o seu excelente trabalho administrativo e a dedicação à equipe de liturgia.
Desde 2009, está conosco o padre Ezael Juliatto, carinhosamente conhecido por Padre “Tchê”, vindo da Paróquia de Santo Antônio, na Vila Brasilândia, e que trouxe sua disposição e alegria contagiante e deu novo ânimo para a Comunidade, fortalecendo e incentivando as diversas Pastorais de nossa Paróquia.
Junto com o Padre Tchê, veio a Irmã Marina (“in memorian”), que se dedicou principalmente à Catequese, realizando um trabalho muito dinâmico, mas que, infelizmente, nos deixou em agosto/2010.
Também foram criadas duas comunidades: a “Comunidade Maria Libertadora” em 1994, na COHAB – Vila Brasilândia e em 2009, veio para junto de nós a “Comunidade Nossa Senhora de Guadalupe”, que fica no Conjunto Paulistano.
Atualmente a Paróquia Cristo Libertador possui vários Movimentos e Pastorais e está bem participativa e integrada no contexto da Arquidiocese de São Paulo.
Meus irmãos, esta é a história da Paróquia Cristo Libertador que não conhecíamos, e podem ter certeza de que tem muito mais coisas, é só procurar as pessoas que aqui foram mencionadas e que fizeram história em nossa Comunidade Católica, pois com certeza construímos com dedicação e amor ao Evangelho de Cristo Jesus.