O 10º Plano de Pastoral da Arquidiocese, entre outras motivações, traz como pano de fundo as orientações da Conferência de Aparecida: ser discípulos e missionários de Jesus Cristo para que, ele, nosso povo tenha vida. A preocupação om a vida das pessoas e ambém da natureza, que nos cerca e nos sustenta, perpassa todo o 10º Plano. De fato, Jesus Cristo veio para que todos tenham vida plena, vida em abundância. Evidentemente, o Plano de Pastoral apresenta diretrizes, propostas e idéias a serem levadas à prática, bem como métodos de ação. O Plano deverá, depois, ser traduzido em muitos projetos e iniciativas locais; deveria ajudar-nos a sermos mais e melhor uma Igreja discípula e missionária de Jesus Cristo na cidade de São Paulo, com seus desafios, problemas e também suas enormes possibilidades. No entanto, planos e métodos podem ser muito bem elaborados, mas se não forem levados à prática, eles ficam estéreis e nada acontece. Por essa razão, a 3ª. parte da proposta de Plano ocupa-se longamente daqueles que são os sujeitos da vida eclesial e da missão na cidade de São Paulo. Evidentemente, não esquecemos que o primeiro e mais importante sujeito da vida da Igreja é o próprio Espírito de Cristo, que anima e conduz a Igreja; Ele está interessado no bem da Igreja e não falha. Mas também são sujeitos as estruturas e organizações da Igreja, como a própria arquidiocese com suas 6 regiões episcopais, as paróquiase as muitas comunidades no seu interior, as associações de fiéis, movimentos, pastorais, as famílias católicas, comunidades de vida consagrada, escolas, faculdades e seminários da Igreja. E isso, naturalmente, sem esquecer os mais de 4 milhões de católicos que fazem parte desta Igreja arquidiocesana Todos esses são os sujeitos concretos da vida eclesial, chamados a serem discípulos e missionários de Jesus Cristo nesta Cidade imensa! Pessoas e organizações. Nossas estruturas eclesiais, por isso, precisam estar decididamente voltadas para a realização da missão da Igreja; do contrário, perdem a razão de ser de sua existência. Não podemos pensar apenas em atividades e iniciativas voltadas à conservação daquilo que já somos, esmo que isso também seja ecessário. Jesus não gostou da figueira que tinha muitas folhas, toda formosa mas não produzia frutos!Os frutos de vida cristã aparecemna dimensão missionária na medida em que a riqueza da fé e o tesouro do Evangelho do Reino de Deussão comunicados aos outros, ao mundo. Por isso mesmo, seguindo a voz da Igreja, que se fez ouvir em Aparecida, mas não apenas lá, nossas organizações eclesiais recisam se repensar, para que a preocupação missionária esteja constantemente presente nelas e para serem “comunidadesem missão” de formapermanente. Entendemos que a missão se expressa no testemunho da vida cristã e qualidade no meio do mundo, no erviço evangélico ao próximo, no diálogo com todos, naparticipação da celebração dos Mistérios da nossa fé e nas várias ções para a comunicação da fé aos outros, quer próximos, quer distantes. A Igreja missionária precisa fazer resplandecer a beleza e legria da Boa Nova do Reino de Deus, para envolver também outras pessoas, ser conhecida e abraçada por elas. Foi o que a Igreja sempre fez e, por isso, a fé cristã e a herança apostólica chegaram também até nós. Nossas organizações eclesiais têm a finalidade de tornar possível e mais fácil a realização desta missão da Igreja. Mas 10º Plano, mais ainda o que às organizações da Igreja, está voltado para as pessoas que compõem a Igreja. E aí leva-se em conta que nem todos têm as mesmas responsabilidades, embora todos contribuam com sua parte para a mesma missão. Os ministros ordenados, bispos, padres e diáconos, temos a responsabilidade maior de formar, orientar e animar todos os demais membros da comunidade de discípulos missionários; os consagrados e consagradas a Deus na vida religiosa, segundo os diversos carismas, êm a missão de tornar a proposta cristã visível e mais ompreensível todos pelo seu próprio testemunho de vida; os leigos são têm a missão de permear todas as estruturas da convivência humana, nas quais ivem e atuam, com o sal e o fermento do Evangelho. Por isso, greja em São Paulo convidada, através do 10º novo Plano de Pastoral, a se assumir com oragem e lucidez como uma Igreja missionária na cidade.