DÉCIMO OITAVO DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ecl 1,2.2,21-23; Sl 90; Cl 3,1-5.9-11; Lc 12,13-21

Tivemos o testemunho de vida de São Pedro e de São Paulo, estímulo de fé e perseverança no seguimento fiel de Jesus Cristo. Como eles queremos anunciar ao mundo a conversão e o perdão dos pecados, anunciar que sempre é possível mudar os rumos da nossa vida pessoal e social, e que o perdão nos dá a possibilidade de uma vida nova na alegria da paz. Com o bom samaritano aprendemos de novo a importância da caridade prática e efetiva. Fomos convidados a sair das teorias, arregaçar as mangas e sermos solidários com os mais esquecidos. Fomos convidados a ampliar as fronteiras que nos prendem em preconceitos de classes, de religião, de títulos e diplomas, de posição social, de superioridade enfim, e nos abrirmos ao humano reconhecendo que todos fazemos parte da mesma família humana, assumida por Jesus Cristo em sua encarnação. Aprendemos com Marta, Maria e nosso pai Abraão a importância da acolhida. Quando acolhemos qualquer pessoa é Deus que estamos acolhendo. Acolher e receber bem em qualquer lugar humaniza os relacionamentos por vezes difíceis e duros, e a acolhida na comunidade cristã e nas estruturas da Igreja torna-se sinal de que somos de fato discípulos de Jesus. Vimos também que é preciso rezar e que podemos conversar abertamente com Deus, nosso Pai, por Jesus nosso irmão no amor do Espírito Santo. Podemos pedir tudo o que precisarmos com a certeza de que ele nos dará sempre o Espírito Santo. Dentro de nós está o Espírito que nos impulsiona a encontrar sempre de novo soluções humanas para os problemas da vida. E hoje a palavra de Deus nos ensina que a vida não consiste na abundância de bens e que a ganância, além de aumentar os sofrimentos, termina no vazio da ilusão. Afinal, tudo é vaidade!