Epifania do Senhor - Cônego Celso Pedro

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03/01/2016 - 00:15

Is 60,1-6; Sl 72 (71); Ef 3,2-3a.5-6; Mt 2,1-12

Hoje celebramos a solenidade da Epifania do Senhor. Epifania significa manifestação. Falamos de manifestação quando o povo sai à rua, aparece e expressa sua vontade e seus desejos. Ao dizer que Jesus se manifestou, estamos afirmando que ele apareceu, foi visto na rua e disse para que veio. Hoje ele aparece mais do que na rua, aparece no mundo todo, manifesta-se para toda a humanidade. O sinal dessa manifestação está na visita dos Reis Magos.

Um dia apareceram em Jerusalém sábios que vinham do Oriente a procura de um rei recém-nascido. Eles conheciam as profecias e sabiam de uma estrela que devia sair de Jacó. Quando viram uma estrela diferente, eles a seguiram e chegaram a Jerusalém. Um rei nasce num palácio, por isso eles se dirigiram ao palácio do rei Herodes. O menino não estava lá, mas os sacerdotes e os mestres da lei sabiam que o Messias devia nascer em Belém, segundo a profecia de Miquéias. De fato, os magos do Oriente o encontraram em Belém, com Maria, sua mãe. O rei Herodes também queria adorar o menino, mas as suas intenções não eram boas. Ele tinha medo que um novo rei lhe fizesse concorrência. Foi a única pessoa que teve medo do menino pequenino nascido em Belém. Vamos com os reis do Oriente até o presépio, mas vamos com algum presente. Belchior, rei da Núbia, levou, como presente, ouro; Baltazar, Senhor da Etiópia, negro africano, levou incenso; e Gaspar, rei de Tarso, o mais moço, levou a mirra. Recebemos de Deus a graça de conhecê-lo, de saber quem ele é, e isso nos causa grande alegria. Por que não comunicar essa alegria? Por que não transmitir aos outros o que Deus nos revelou? Há tanta gente procurando satisfação, alegria, bem-estar. Todo ato bom, positivo, gentil, atencioso que pudermos fazer aos outros será um presente para o Menino. Saiamos de casa com a sacola cheia de coisas boas e entreguemos ao menino a sacola vazia porque distribuímos tudo no caminho.