20 mil participam do ‘Canção Nova Abraça São Paulo’

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Foi a terceira edição do evento, que é um projeto da Comunidade Canção Nova de São Paulo
Publicado em: 07/11/2014 - 13:30
Créditos: Jornal O SÃO PAULO – Edição 3026 - 6 a 11 de novembro de 2014
Por Fábio Augusto da Silva 

“A Igreja não faz culto aos mortos”. Essa foi a ideia central da homilia do Cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, na missa de encerramento do “III Kairós Canção Nova Abraça São Paulo”, realizado no domingo, 2, Dia de Finados, no Estádio da Portuguesa, mais conhecido como Canindé. Cerca de 20 mil pessoas participaram do evento, que teve como tema o versículo “Aquele que está sentado no trono disse: Eis que faço nova todas as coisas”.

Foi a terceira edição do evento, que é um projeto da Comunidade Canção Nova de São Paulo. Padre Adriano Zandoná, responsável pela missão paulistana, explicou que a iniciativa nasceu para “levar o abraço de Deus a todos da capital paulista”. Ele afirmou, ainda, que o desejo é “promover a evangelização através dos meios de comunicação e dos encontros de massa”. “Nesse Kairós, foi semeado o Evangelho e a ressureição de Cristo. Com Ele, tudo pode ser transformado”, comentou.

Já para o missionário Dunga, o evento quer fazer com que os paulistanos voltem a frequentar estádios. “Nos anos 1980, era comum vir a São Paulo para os cenáculos”, explicou. O “Abraça São Paulo”, em sua opinião, “é um recomeço para a cidade e para a Renovação Carismática Católica”.

Os portões do estádio se abriram às 7h, e os fiéis foram chegando de vários lugares para acompanhar o dia de louvor, que contou, também, com a presença do Padre Paulinho (Comunidade Canção Nova), do Padre Robson de Oliveira (Santuário do Divino Pai Eterno – GO), do pregador Ironi Spuldaro (da RCC nacional) e do cantor Tony Allysson.

Na missa de encerramento do evento, Dom Odilo iniciou a homilia com uma pergunta retórica, sobre quem tinha conhecidos já falecidos. O próprio Cardeal respondeu que provavelmente todos. Ele lembrou que a morte “nos impressiona e nos comove”, mas não deve amedrontar, sobretudo aqueles que têm fé.

Comentando a primeira leitura, Dom Odilo lembrou que Jó foi provado de várias maneiras, mas nunca deixou de confiar em Deus. O Arcebispo concluiu seu raciocínio com uma frase do Evangelho de João, que diz: “Essa deve ser a nossa certeza, Jesus é capaz de fazer surgir novamente vida onde somente há o pó da morte”. O Cardeal destacou, ainda, que a Igreja ensina que os cristãos devem rezar pelos falecidos da mesma maneira que rezam pelos vivos. “Devemos ter uma morte feliz, uma morte em Deus, nos braços dele”, encerrou.