Muitos dos presentes foram enviados pelo Papa em missão ad gentes. No discurso que lhes dirigiu, Francisco destacou três palavras como um mandato para a missão: unidade, glória e mundo.
Fecundidade
A Igreja não é um instrumento para nós, mas nós somos a Igreja, uma Igreja que é Mãe. Não somos um grupo que segue em frente baseando-se nas suas ideias, mas “uma Mãe que transmite a vida recebida de Jesus” – afirmou o Papa. Uma Igreja fecunda que vive na unidade radicada na fonte do Espírito Santo.
Segunda palavra, Glória: “Jesus preanuncia que será ‘glorificado’ na cruz”. Mas esta não é a glória mundana dos bens e do sucesso, mas uma “glória paradoxal”, sem aplausos, que se “revela na cruz”. “Mas só está glória torna o Evangelho fecundo” – declarou Francisco.
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Finalmente, a palavra mundo: Deus amou tanto o mundo que enviou Jesus. “Mostrai aos filhos o olhar terno do Pai e considerai um dom as realidades que encontrareis” – disse o Pontífice.
No final do seu discurso, Francisco observou que a boa notícia a ser anunciada não deve ser doutrina fria e sem vida: é preciso “evangelizar como famílias, vivendo a unidade e a simplicidade, que já é um anúncio de vida, um belo testemunho”.