Festa de Santa Cristina

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Na última sexta-feira, 24, a paróquia Santa Cristina, setor Cursino, celebrou a festa da padroeira. O Cardeal Arcebispo de São Paulo Dom Odilo Pedro Scherer presidiu a celebração
Publicado em: 27/07/2015 - 09:00
Créditos: Redação

Na última sexta-feira, 24, celebramos a solenidade de Santa Cristina, na paróquia Santa Cristina, setor pastoral Cursino, única na Arquidiocese de São Paulo, presidida pelo Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer.

Cristina nasceu na Toscana, Itália, no ano de 288 d.C., e com apenas 12 anos morreu mártir. Era filha de Urbano, oficial do exército em Tir, na Etrúria, parte da Toscana. Seu pai era rude de sentimentos e inimigo dos cristãos. Em sua própria casa, muitas vezes os cristãos eram submetidos a interrogatórios humilhantes. Diante de tais cenas, Cristina se perguntava qual o motivo da serenidade e alegria dos cristãos, que ela já começava a admirar e venerar.

A resposta de suas perguntas veio por uma escrava cristã, que a preparou para o batismo. Urbano desconfiado que filha se interessava pela comunidade cristã, deu-lhe ordem de prestar culto a ídolos, queimando incenso, a menina negou-se a realizar tal gesto, o que despertou a ira de seu pai. Cristina, as escondidas participavam de celebrações Eucarística e outras reuniões cristãs. Sua coragem e caridade fizeram-na vender as imagens dos ídolos de seu pai para adquirir bens em favor dos pobres.

Urbano furioso com atitude da filha, mandou chicoteá-la. Cristina, entretanto, manteve-se firme em sua fé, e continuava a negar-se prestar culto aos ídolos pagãos. O pai continuou a torturar a filha, na esperança de que desistisse do cristianismo. Entre as torturas realizadas, Cristina foi lançada ao fogo, conta-se que um anjo a defendeu das chamas, impedindo que ela fosse queimada. Urbano indignado com a persistência da filha, mandou os empregados amarrarem uma pedra de moinho em seu pescoço e atira-la ao mar. Conta-se que a pedra de moinho boio, impendido que Cristina se afogasse. A exaltação do pai foi tão grande que morreu de colapso.

Após a morte do pai, Cristina foi presa, acusada de ser a responsável pela morte de Urbano. O sucessor de Urbano, chamado Dio continuou a torturar a menina. Por fim, Dio ordenou que ela fosse morta a flechadas. Aprouve ao Senhor Deus chamar Santa Cristina para si através desse tipo de morte. Ela faleceu no dia 24 de julho do ano 300.

A paróquia realizou novena antecedendo o dia da padroeira. A cada dia um padre convidado celebrava a Santa Missa, e em sua homilia abordava um tema específico, indicado pelo administrador paroquial Padre Palmiro Carlos Paes. Após as celebrações Eucarísticas, houve a benção de objetos, e a “Noite do Caldo”.

A Missa Solene a Santa Cristina, foi realizada no dia 24 às 20h, presidida por Dom Odilo Pedro Scherer. No início da celebração, Dom Odilo aspergiu água benta por toda a igreja, que fora reformada. No início de sua homilia, passou a palavra ao padre Palmiro, que contou a história de Santa Cristina.

Em sua homilia, Dom Odilo sinalizou a vontade dos Mártires em seguir Jesus, em acreditar ter algo a mais em Deus. Lembrou dos mártires de nosso tempo, jovens que se doaram a fé. “ Dos mártires aprendemos o testemunho da fé, que não se desespera e que se mantem firme e perseverante” disse Dom Odilo, e por fim acrescentou “ nós católicos devemos ter uma fé esclarecida, uma fé firme. Devemos confiar em Deus, para além deste mundo, e acreditar que Deus é fiel em suas promessas. ”

A celebração Eucarística em Solenidade a Santa Cristina, contou com dezenas de pessoas devotas a santa padroeira. No termino da celebração, foi distribuído o bolo de Santa Cristina, aos que estavam presentes.