Conheça os dois novos santos da Igreja

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O Papa Francisco presidiu à cerimônia de canonização este domingo (05/06) de Estanislau de Jesus Maria e Maria Isabel Hesselblad.
Publicado em: 06/06/2016 - 11:00
Créditos: Redação, com Rádio Vaticano

Estanislau de Jesus Maria, no século João Papczyński, nasceu em Podegrodzie, na Polônia, em 18 de maio de 1631. Ao perceber os sinais da vocação à vida consagrada, ingressou no Instituto dos Escolápios. Foi ordenado sacerdote em 1661. Destacou-se como mestre de retórica, pregador e confessor. Dentre os penitentes que se dirigiam a ele, estava também o Núncio Apostólico na Polônia, Antonio Pignatelli, que se tornou Papa com o nome de Inocêncio XII. Fundou um novo instituto religioso, os Padres Marianos da Imaculada Conceição da Beata Virgem Maria, que promoveu o culto deste privilégio mariano singular. Incluiu entre as finalidades principais da congregação o sufrágio pelas almas do Purgatório, em particular as vítimas da guerra e da peste. Desde 1677, se estabeleceu perto da atual Góra Kalwaria. Ali desempenhou uma atividade apostólica intensa, também em favor das pessoas pobres do campo. Permaneceu sempre atento na observância da regra e se dedicou com afinco no governo do Instituto religioso. Seriamente enfermo, morreu em Góra Kalwaria em 17 de setembro de 1701, deixando muitos escritos de espiritualidade. Foi beatificado em 2007 pelo Papa Bento XVI.

Maria Isabel Hesselblad nasceu em Fåglavik (Suécia) em 4 de junho de 1870 numa família luterana. Desde menina, ouvindo as palavras do Evangelho com as quais Jesus indicava aos seus discípulos “Um só rebanho, um só pastor”, começou a refletir sobre a unidade da Igreja. Aos 18 anos, para ajudar a família numerosa imigrou para os Estados Unidos em busca de trabalho. Naquele ambiente entrou em contato com os católicos e iniciou o seu caminho de aproximação à Igreja Católica, na qual foi batizada em 1902. Por causa do retorno de uma doença que teve na infância, esteve próxima à morte. Desejando morrer na Casa de Santa Brígida da Suécia, em Roma, transferiu-se para a Cidade Eterna, onde sentindo os sinais da vocação à vida religiosa proferiu os votos como brigidina. Em Roma, recebeu três aspirantes inglesas, com as quais iniciou uma nova fundação: a Ordem do Santíssimo Salvador de Santa Brígida. Animada por um espírito missionário intenso e zeloso pela unidade dos cristãos, a nova santa se destacou por sua caridade generosa para com os pobres durante a II Guerra Mundial, recebendo reconhecimentos por parte de autoridades e cidadãos. Em 24 de abril de 1957 morreu em Roma, oferecendo a sua vida pela unidade dos cristãos. Durante o Grande Jubileu do ano 2000, foi beatificada pelo Papa João Paulo II.