Francisco se despediu da Armênia: perdão e reconciliação

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Entre os dias 24 e 26,o Papa Francisco realizou sua 14º Viagem Apostólica à Armênia, o primeiro país cristão.
Publicado em: 27/06/2016 - 10:45
Créditos: Redação com Rádio Vaticano

 

O Papa Francisco concluiu a sua Viagem Apostólica à Arménia na tarde do domingo, (26). O povo Armênio o acolheu com afeto e alegria em sua visita a este “primeiro país cristão”.

No sábado (25), o Pontífice visitou o Memorial do Genocídio, localizado em Tzitzernakaberd. No local, Papa Francisco afirmou que este momento da história deve ser lembrado para que outros episódios semelhantes não se repitam.

"A memória é uma fonte de paz e de futuro. Aqui rezo, com dor no coração, para que nunca mais existam tragédias como essa, para que a humanidade não se esqueça e saiba vencer o mal com o bem. Que Deus conceda ao amado povo armênio e ao mundo inteiro a paz e a consolação. Que Deus guarde a memória do povo armênio", disse.

Francisco convidou o povo armênio a perdoar o genocídio perpetrado no início do século passado. “Prestemos atenção aos anseios das gerações mais jovens, que pedem um futuro livre das divisões do passado. Que, deste lugar santo, se difunda novamente uma luz radiante! Que à luz da fé, que desde São Gregório Narek iluminou estas terras, se una a luz do amor, que perdoa e reconcilia”

Durante os três dias de sua viagem, o Papa também visitou a Catedral Armeno-Apostólica de Santa Etchmiadzin, sede do Patriarcado, encontrou- se com Serj Sargsyan, Presidente da República da Armênia, em seguida com as Autoridades Civis e o Corpo Diplomático.

Ainda no sábado (25), Papa Francisco presidiu à Santa Missa na Praça Vartanants em Gyumri e também participou do Encontro Ecumênico e da Oração pela Paz na Praça da República em Yerevan.

Esta 14º Viagem Apostólica do Papa Francisco foi uma autêntica peregrinação marcada pelo empenho ecuménico e pelo esforço de Roma e Arménia em caminharem juntos rumo à plena união.

“No caminho rumo à unidade, somos chamados a ter a coragem de deixar as nossas convicções rígidas e os interesses próprios, em nome do amor de Cristo”, disse Francisco.