SOLENIDADE DE SANTA ROSA DE LIMA

No domingo, 22 de agosto, às 10h30, a Paróquia Santa Rosa de Lima, no Setor Pastoral Perdizes, celebrou o dia da Padroeira em Missa presidida por Dom Carlos Lema Garcia, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e Vigário Episcopal para a Região Sé e concelebrada pelo Cônego Severino Martins da Silva Filho, o Pároco, pelo Pe. Wilson Pereira dos Santos, Vigário Paroquial e pelo Pe. Mário Koji Hatakeyama, da Diocese de Viena, na Áustria.

No início da celebração Dom Carlos agradeceu a presença do povo e dos padres concelebrantes, especialmente do Pe. Mário, da Diocese de Viena que veio participar da celebração, pois é fruto da Paróquia Santa Rosa de Lima, onde foi batizado, fez sua primeira Eucaristia e Crisma e foi Catequista na Paróquia. Dom Carlos destacou “uma Paróquia vale pelos frutos das vocações que ela promove”.

Na Homilia, Dom Carlos explicou que Santa Rosa de Lima foi a primeira Santa canonizada na terra americana e, portanto, é precursora da evangelização e da santidade no nosso continente. Contou um pouco da história de Santa Rosa, filha de espanhóis e chama-se Isabel Flores, até ser apelidada de Rosa por uma empregada de seus pais, que admirava sua beleza dizendo que era tão bonita como uma rosa.

Foi modelo de vida penitente e de oração e se manteve com serenidade em meio a dolorosas provações que sua família passou quando seu pai perdeu toda a fortuna não se perturbando em ter que trabalhar como doméstica, pois “a graça é fruto da paciência” mais importante em nossa vida é viver em estado de amizade com Deus, em estado de graça” , renunciou inúmeras propostas de casamento Decidiu consagrar-se a Deus na Ordem Dominicana e mudou seu nome para Rosa de Santa Maria,  vivendo sua vocação e vida religiosa no quintal de sua casa, na oração, na penitência, na caridade para com todos e especialmente com os negros e índios.

Faleceu aos 31 anos em 1617 e momentos antes de falecer disse “Senhor, fazei-me sofrer contanto que aumentei o meu amor para Convosco!”. Foi canonizada em 12 de abril de 1671 pelo Papa Clemente X.

E no contexto do Evangelho, destacou que na atualidade os homens querem um deus a altura da minha fé, escolhendo a religião conforme aquilo que te agrada e rejeitando o que não lhe agrada. Isto não é aceitar a Deus e a sua Igreja, é acreditar na Eucaristia como nosso remédio, que Jesus é a cura de nossas doenças, nossas debilidades físicas e espirituais, nossos rancores, nossa falta de paciência, nossa dispersão, nossa irritabilidade e que Jesus está presente no pão e vinho consagrados.

Por isso devemos estar em estado de graça, estar com a consciência tranquila para poder comungar. Se alguma ação nossa nos afasta de Deus, eu não posso comungar. Temos que antes confessar, nos absolver de nosso pecado para voltar a comungar, guardando antes uma hora de jejum antes da Eucaristia e nos aproximar da Eucaristia com fé e comunhão com Deus.

Informações: Centro Pastoral Sé

Fotos: Pascom Paroquial