ENCERRAMENTO DA SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA

O encerramento da Semana Nacional da Família da Arquidiocese de São Paulo, aconteceu no domingo, 16/08, às 12h, na Região Episcopal Sé, na Paróquia Nossa Senhora da Consolação, do Setor Santa Cecília.

A Missa presidida por Dom Carlos Lema Garcia, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e Vigário Episcopal para a Região Sé, concelebrada pelo Padre Alessandro Enrico de Borbón, Administrador Paroquial e Assessor Eclesiástico da Pastoral Familiar para a Região Sé.

Em sua homilia, Dom Carlos Lema destacou que podemos relacionar os textos das leituras de hoje com a família. No Salmo o contexto nupcial. Depois no Livro do Apocalipse, mostra uma imagem surpreendente, misteriosa, uma mulher vestida de sol, com a lua a seus pés, uma mulher que é honrada, que é revestida com a Glória do próprio universo, que está para dar a luz e que é também a figura da Igreja e nos mostra que Deus recebe com festa a primeira criatura e única que está em corpo e alma no Céu. É coroada como rainha, pois a mão do Rei é Rainha. Ela tem uma beleza incomparável, além da formosura que Deus lhe concedeu, também tem a formosura da santidade, da Imaculada Conceição, da plenitude de graça, pois ela é cheia de graça e virtude.

Deus tem uma gratidão à Sua Mãe, pois ela disse o “Sim” e passou a vida inteira dizendo este “sim” quando disse: “Faça-se em mim a Tua vontade”. Neste momento, Deus entra no mundo através de Maria, uma moça com apenas 15 anos, que deu o seu “Sim” ao plano de Salvação que Deus propôs ao mundo. Por isso Deus está feliz com Maria.

Nós temos que pensar que a vida de Maria foi uma vida normal, porém cheia de exigências de Deus e cheia de dificuldades. Desde a decisão de José de abandonar sua esposa (uma família ameaçada de separação), a ajuda à sua prima Isabel, as dificuldades de continuar na vida dura e simples que levava, até depois do nascimento de Jesus, como uma família de refugiados, sem saber o que virá depois, pois tudo estava na mão de Deus. Até os trinta anos de Jesus, onde Maria, já viúva, Jesus deixa sua Mãe sem notícias dele, sendo que as únicas notícias é que Ele estava sendo perseguido e assistiu de pé o suplício da crucificação de seu Filho. Esta é a Família de Nazaré e estavam seguindo os planos de Deus. Eles tiveram as mesmas dificuldades que todos nós enfrentamos como família nos dias atuais, mas sabiam e estavam confiantes que eram os planos de Deus. Por isso, destacou Dom Carlos ao final da homilia, “a vocação e meta da família e de cada um de nós é ir para o céu, é ressuscitar”.

Estavam presentes na celebração, que também foi transmitida pelas redes sociais da paróquia, o casal da Coordenação da Pastoral Familiar da Arquidiocese, Aparecida e Ricardo Pupo, o casal Simone e Bráulio Mavignier Madeira, coordenadores da Pastoral Familiar da Região Sé e toda equipe.

Texto: Centro Pastoral Sé

Fotos: Pascom Paroquial e Pastoral Familiar