Aprovados os estatutos da Avepro

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Aprovados os estatutos da Avepro, a agência do Vaticano destinada a melhorar a qualidade do ensino superior
Publicado em: 18/06/2015 - 13:15
Créditos: Zenit. Vatican City, 17 de Junho de 2015 (ZENIT.org) Staff Reporter

Com a assinatura do cardeal secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, foram aprovados os estatutos da Avepro, a agência da Santa Sé para avaliação e promoção das universidades e faculdades eclesiásticas. Criado por Bento XVI em setembro de 2007, o organismo tem a missão de melhorar a qualidade do ensino universitário.

"Os estatutos foram aprovados ainda em 2007", explicou à Rádio Vaticano o padre jesuíta Franco Imoda, presidente da Avepro e ex-reitor da Pontifícia Universidade Gregoriana. "Depois destes anos, nós os renovamos e reanalisamos com base na experiência. Basicamente, eles foram confirmados. Talvez uma das novidades que surgiram seja a de uma possível expansão das atividades, da missão da agência Avepro com as universidades católicas, não só as exclusivamente eclesiásticas, com o apoio das conferências episcopais".

Sobre as conferências episcopais, a agência se reuniu recentemente com a da Itália (a CEI) para desenvolver alguns planos de parceria. “São dois níveis”, disse o pe. Imoda: “Um é o da ajuda às faculdades italianas, que são nove, principalmente de teologia, com alguma disciplina relacionada, para melhorar essas faculdades; o outro, mais indireto, é o da ajuda que pode ser oferecida pelas faculdades a cerca de 80 institutos de ciências religiosas, que têm uma realidade muito presente, muito viva, na Itália. Isto abrange a preparação de professores de religião e todo um conjunto de questões amplas, que, de alguma forma, nós tentamos ajudar para depois tomar as decisões pertinentes".

Há oito anos, a Avepro participa do chamado "Processo de Bolonha", movimento de voluntariado que visa criar um espaço comum europeu de educação superior. "Acredito que o espírito da nossa agência é o de melhorar e dar uma oportunidade de crescimento, em vez de uma simples medição das capacidades e dos pontos fracos. E parece que este é o elemento que as faculdades mais apreciam".

Às vezes, "o processo é visto quase como uma camisa de força. Já quando se compreende melhor não só o espírito, mas também as atuações, ele é bastante flexível. Eu acho que é um passo que, além do mais, pretendia abrir portas entre os países participantes, que já são 47. Talvez o apreço que há pela Santa Sé esteja precisamente no fato de que nós somos uma nação, mas também somos multinacionais dentro da nação. E isto interessa muito aos representantes das diversas entidades".

(17 de Junho de 2015) © Innovative Media Inc.