Região Santana recebe dois novos padres

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Ordenados sacerdotes em dezembro passam a atuar em paróquias
Publicado em: 21/01/2015 - 09:45
Créditos: Pascom Região Santana com O São Paulo

Tendo recebido o sacerdócio, pela imposição das mãos do Cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, em 6 de dezembro, na Catedral da Sé, os dois novos padres foram designados para atuar na Região Santana: Antonio Pedro dos Santos e Maércio Angelo Pissinatti Filho.

NOMEAÇÃO E PROVISÃO DE VIGÁRIO PAROQUIAL

Em 23 de dezembro de 2014, foi nomeado e provisionado Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, da Região Episcopal Santana, o Revmo. Padre Antônio Pedro dos Santos, em decreto que entrou em vigor em 17 de janeiro.

Em 23 de dezembro de 2014, foi nomeado e provisionado Vigário Paroquial da Paróquia Sant Ana, da Região Episcopal Santana, o Revmo. Padre Maércio Ângelo Pissinatti Filho, em decreto que entrou em vigor em 17 de janeiro.


Antonio Pedro dos Santos
40 anos
Lema: “Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”. (Mt 5,7)

 

Antonio Pedro dos Santos, é natural de Sanharó (PE), e conta que descobriu sua vocação ainda na adolescência “por meio dos diversos acontecimentos da vida”. Ao longo desses anos, ressalta o futuro sacerdote, já pensou em sair do seminário, mas não em desistir de sua vocação.  

Antonio destaca que se sente preparado e confiante “na graça de Deus e no esforço diário em servir a Igreja pelo seu ministério”. Deseja ser um padre misericordioso, que “experimentou a misericórdia de Deus” e quer ser um “bom instrumento dele na vida das pessoas”. 

Ao longo da caminhada, conta que teve a ajuda do Padre José Florentino que, ao ser procurado por ele, o incentivou que rezasse e, de modo especial, a oração do terço todos os dias. Outro sacerdote que ele agradece é Padre Marcelo Maróstica, que o enviou para o Seminário, e Padre Reginaldo Donadoni e, sobretudo a todas as pessoas que rezam por ele.

“Agradeço a minha mãe que sempre rezou e reza pela minha vocação, também as minhas madrinhas de oração Irmãs Maria Cecília e Maria Inês, que rezam todos os dias  por mim e pelas vocações, ao Padre Cícero de França, que me acompanhou nos últimos cinco anos no Seminário com muita dedicação”. 

Aos jovens que desejam fazer a experiência da vida no Seminário, Antonio pede que “não tenham medo de seguir Jesus, de deixar tudo para seguí-lo, pois, se ele o chama, coragem!”, conclui, reforçando “venha ser feliz e fazer outras pessoas felizes, sendo padre”.

 


Maércio Ângelo Pissinatti Filho
28 anos
Lema: “O bom pastor dá a sua vida pelas suas ovelhas” (Jo 10,11)

 

Nascido em família católica, em Itapira (SP), Maércio Filho teve o despertar da vocação ao sacerdócio ainda na adolescência. “No período da catequese de Crisma, percebi que o chamado de Deus surgiu com grande força em minha vida, e não pude deixar de ouvir, refletir e responder ao chamado para o sacerdócio”, recorda. 

Em 2004, ele chegou à capital paulista, ingressando no seminário propedêutico e no ano seguinte começou os estudos no Seminário de Filosofia Santo Cura DArs. “Meus pais sempre apoiaram minha iniciativa de discernir a vocação, também o Padre Messias de Moraes Ferreira ajudou no discernimento inicial. Certamente, o discernimento vocacional não é feito sozinho, por isso, agradeço e rezo sempre por todas as pessoas que ajudaram na vocação”, conta.  

A sequência da preparação ao sacerdócio foi feita no Seminário de Teologia Bom Pastor, desde 2010. “Ao longo destes nove anos no processo formativo, passei por alguns desafios que foram importantes para discernir e amadurecer a vocação. Nunca pensei em desistir. Como nos ensina São Paulo:  Eu sei em quem depositei a minha fé (2 Tm 1,12). Por isso, a vocação é um grande dom de Deus em minha vida”.

Em 2014, quando era diácono, Maércio realizou vivência pastoral na Paróquia Santa Rosa de Lima, na Região Santana. “Foi um período para conhecer mais de perto a dinâmica da vida paroquial, uma experiência muito positiva no ministério diaconal, além disso, destaco o conhecimento das pastorais e organismos arquidiocesanos, e a frutuosa continuação do processo formativo no Seminário”. 

“Ser padre não é uma conquista pessoal, é dizer, com coragem e firmeza, a cada dia de minha vida, sim para seguir Cristo, na caminhada como discípulo-missionário, no serviço à Igreja e a todo povo de Deus, nesta imensa cidade de São Paulo”, conclui.