Dom Odilo detalha ações do sínodo em encontro das pastorais Familiar e Catequética

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O Arcebispo lembrou que o sínodo será um “caminhar juntos” e “um momento de questionamento, se estamos sendo, de fato, aquilo que Deus quer que sejamos
Publicado em: 24/08/2017 - 10:30
Créditos: Região Ipiranga

No sábado, 19, a Pastoral Familiar e a Pastoral Catequética se uniram para promover a formação “A Família na Catequese: Paróquia, Casa da Iniciação Cristã”, no auditório da Cúria do Ipiranga, com a participação de 52 pessoas.

No primeiro momento da formação, o Cardeal Scherer, Arcebispo Metropolitano, falou sobre o sínodo arquidiocesano, destacando ser esse “um grande momento de escuta, para ouvir o que o Espírito Santo tem a nos dizer na Arquidiocese de São Paulo. E esse ato de ouvir se dará pelas

Sagradas Escrituras, pelos documentos da Igreja e pelo olhar clínico sobre as nossas realidades pastorais e sociais”.

O Arcebispo lembrou que o sínodo será um “caminhar juntos” e “um momento de questionamento, se estamos sendo, de fato, aquilo que Deus quer que sejamos. A Igreja existe para dois grandes motivos: darmos testemunho e nos colocarmos em missão”.

Dom Odilo também falou das etapas do sínodo. “Já foram criadas a coordenação geral do sínodo e a secretária geral.

Este ano é de preparação estrutural do sínodo. Em janeiro de 2018, inicia-se a etapa de base, quando será feito um levantamento da realidade das paróquias. Em 2019, o sínodo focará nas regiões episcopais, que farão a coleta dos relatórios enviados pelas paróquias. E por fim, em 2020, o sínodo será em âmbito arquidiocesano, quando acontecerá a assembleia com representantes das paróquias e regiões episcopais. Esse será o momento de nos olharmos no espelho e enxergarmos aquilo que precisa ser mudado”.

O segundo momento da formação foi conduzido pelo Padre Antonio Francisco Lelo, Coordenador do Núcleo de Catequese Paulinas. Ele tratou sobre o tema “Paróquia, casa da iniciação cristã”, a partir do documento 107 da CNBB “Iniciação à vida cristã, itinerário para formação de discípulos missionários”.

De acordo com o Padre, “toda comunidade é responsável pela formação contínua dos fiéis. Assim, as características principais dos tempos da iniciação, como, por exemplo, priorizar e acolher os adultos afastados da comunidade, promovendo o encontro pessoal com Jesus, anunciar o querigma, seguir a Jesus como discípulos, introduzir na celebração dos mistérios, testemunhar a fé com atitudes cotidianas, se estenderão como elemento essencial da constituição da comunidade”.