O Conselho Regional de Pastoral (CRP) da Região Brasilândia realizou no sábado, 28 de março, a segunda reunião do ano, na Paróquia Santos Apóstolos, no Jardim Maracanã.
Houve a partilha dos trabalhos realizados nos setores pastorais, com destaque para o estudo do documento sobre o sínodo da família, que será realizado este ano. O mutirão de confissões que aconteceu nas ultimas duas semanas e a motivação para a campanha de assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular por uma reforma política também foram ações permanentes nos setores.
Dom Devair Araújo da Fonseca, bispo auxiliar da Arquidiocese na Região, ressaltou a necessidade de manter permanentemente a motivação para o sacramento das confissões. “Encontrar um tempo para atender as pessoas durante a semana, seja para confissões, seja para um aconselhamento, isso fortalece e anima a caminhada”.
O Setor Nova Esperança comunicou sobre a criação de uma equipe de casais setorial, que irá cuidar da formação dos noivos. “Esta formação deveria ser um projeto continuado para as famílias, uma preparação para a vida matrimonial, não apenas a preparação dos noivos”, comentou Leda Maria, coordenadora regional de Catequese.
No CRP também foi informado que a chapa de oito pessoas apoiadas pela Arquidiocese de São Paulo foi eleita para o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescentes. Na Região Brasilândia, cerca de 900 pessoas foram votar no dia 15 de março.
Dom Devair informou que no mês de março visitou paróquias na Região e passou em quase todas as comunidades, quando conhecer as diferentes realidades, conversou com os padres, diáconos e lideranças, e presidiu missas.
“A acolhida afetuosa dos padres, das lideranças e do povo em geral me impressionou muito. Isso é preciso cultivar e manter. Foi muito importante conhecer um pouco a vida da Igreja da Brasilândia. São na maioria comunidades bem estruturadas, com uma vida ativa pastoralmente” destacou o Bispo.
Algumas preocupações também foram apontadas como a questão da acessibilidade de pessoas com deficiência e as pendências jurídicas de muitas comunidades.
“A presença da juventude também me chamou atenção. Isso é um bom sinal para o futuro da Igreja. Também percebi que os padres são atuantes e atentos às necessidades das comunidades” concluiu Dom Devair.