Jesus transfigurado - Cônego Celso Pedro

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21/02/2016 - 00:15

SEGUNDO DOMINGO DA QUARESMA
Gn 15,5-12.17-18; Sl 27(26); Fl 3,17–4,1; Lc 9,28b-36

Do deserto da tentação Jesus sobe a montanha da transfiguração. Quem viu Jesus enfraquecido e provocado no deserto precisa vê-lo transfigurado na montanha. Ele subiu para rezar e enquanto rezava o aspecto do seu rosto se alterou e suas roupas começaram a brilhar. Moisés e Elias aparecem e conversam com Jesus, representando a Lei e os Profetas, que convergem para a pessoa do Salvador. Os três conversam sobre os acontecimentos de Jerusalém para onde Jesus se encaminha. Em Jerusalém tudo se consumará e Jesus partirá deste mundo. Ao subir a montanha Jesus tinha levado consigo três dos seus apóstolos: Pedro, Tiago e João. Pediu-lhes que não falassem nada sobre a transfiguração. Guardaram silêncio naqueles dias, mas depois Pedro testemunhou em sua segunda carta que Jesus recebeu de Deus Pai honra e glória quando uma voz vinda do céu lhe disse: “Este é o meu Filho amado em quem me comprazo”. Esta voz eles a ouviram vinda do céu, quando estavam com ele no monte santo.

Jesus transfigurado renova a nossa esperança. Ajuda-nos a compreender a cruz e a esperar pela transformação do universo. Na verdade, há esforços no cuidado com a casa comum, com o meio ambiente, com o ser humano que nele habita. Esperamos, porém, uma transformação para melhor. Conhecemos mudanças de forma ou transformações para pior, como tudo o que diz respeito ao clima. Estas mudanças queremos corrigi-las em defesa do que é belo e enfeita o universo. A Campanha da Fraternidade defende a justiça ambiental e busca a transfiguração do nosso país, chamando a atenção de todos para a importância do saneamento básico, a responsabilidade do poder público e o cuidado de cada cidadão com os espaços públicos.