Ascensão do Senhor - Cônego Celso Pedro

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08/05/2016 - 00:15

SÉTIMO DOMINGO DA PÁSCOA
Ascensão do Senhor
At 1,1-11; Sl 46; Ef 1,17-23 (Hb 9,24-28; 10,19-23); Lc 24, 46-53

Jesus abre a mente dos discípulos para que entendam as Escrituras segundo as quais o Cristo devia sofrer e ressuscitar ao terceiro dia e em seu nome serem anunciados a todas as nações a conversão e o perdão dos pecados. Em relação a Cristo, os discípulos deviam ter clareza sobre sua Paixão, Morte e Ressurreição. Em relação ao mundo, deviam estar dispostos a anunciar a possibilidade da conversão e do perdão dos pecados.

Nos Atos, quando Jesus sobe ao céu, aparecem dois homens vestidos de branco. São mensageiros de Deus que anunciam o retorno glorioso de Jesus. Os mensageiros convidam os discípulos a se moverem, a não ficarem parados olhando para o céu, mas a ocuparem bem o tempo que começava na ascensão e se estenderia até a vinda definitiva do Cristo glorioso nos últimos dias. É este o tempo em que estamos vivendo. Os discípulos voltaram para Jerusalém onde aguardaram a vinda do Espírito e inauguraram o tempo da Igreja. Voltaram alegres, como missionários da alegria prolongando no mundo a adoração que fizeram diante do Cristo que subia ao céu. É o que todos queremos ser no tempo que nos é dado entre a ascensão e a vinda definitiva do Senhor. Queremos ser adoradores em espírito e missionários da alegria. Olhamos para o céu, onde está o Senhor, e o vemos na terra, nossa casa comum. Ele entrou no céu, o verdadeiro Santuário, e está diante do Pai intercedendo em nosso favor. Foi à frente e abriu-nos o caminho para que também nós entremos no Santuário. Mantemos firme a nossa esperança porque é fiel aquele que fez a promessa. Somos chamados na esperança a participar da sua glória e exultamos de alegria porque a ascensão do Senhor já é a nossa vitória, pois junto de Deus já está a nossa humanidade. Resta-nos então, com o Espírito que nos é dado, desejar a sabedoria que nos revela o rosto de Deus e nos mostra a riqueza da glória que esperamos.