Como em todas as dioceses do mundo, na Região Episcopal Belém, o dia 13 de novembro foi marcado pelo encerramento do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, com o rito de fechamento da Porta Santa, que marcou o ano jubilar.

Depois de 11 meses de vivência do Ano Santo da Misericórdia, o Santuário-paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração, na Vila Formosa, recebeu mais de 1.500 fieis para o fechamento da Porta da Misericórdia.

Os que passaram pela porta, desde 8 de dezembro de 2015, quando foi aberto nas dioceses de todo o mundo o Ano Santo, tendo se confessado, professado o símbolo de fé, e tomado à comunhão eucarística, receberam a indulgência plenária.

Aproximadamente 32 peregrinações setoriais, paroquiais, de pastorais e de movimentos aconteceram durante o ano da misericórdia, levando milhares a passar pela Porta da Misericórdia, e a meditar sobre a prática das obras de misericórdia.

No início da celebração, a Região realizou a “recordação da vida”, fazendo memória de ações presentes nos dez setores pastorais que aludem às obras de misericórdia. Um dos símbolos que entraram foi o solidéu do papa Francisco, enviado ao povo de rua, recordando todo o trabalho da Pastoral do Povo de Rua.

Outros símbolos evocavam obras de misericórdia por meio do trabalho da Pastoral das Exéquias, da Pastoral da Saúde, da Pastoral da Caridade e outras mais. O setor Sapopemba apresentou como ação de misericórdia o trabalho das entidades sociais que, em Sapopemba, atendem mais de cinco mil crianças e mais de 7 mil famílias.  Toda a coleta da celebração foi encaminhada para a Missão Belém.

“Deus não se afasta de nós em virtude de nossas debilidades, nossos pecados, e de nossas infidelidades. Deus vem, ao contrário, com sua misericórdia”, expressou dom Luiz Carlos Dias, bispo auxiliar para a Região Belém, durante a homilia. Dom Luiz não participou da abertura da porta santa na Região Belém, na ocasião ainda não havia sido nomeado bispo.

“Um ano da graça do Senhor em que nós, aqui no Santuário, pudemos viver intensamente esse momento. Foram onze meses de caminhada bonita, longa, porém muito fecunda”, declarou Pe. Valdecir Soares, MSC,  reitor do Santuário.

Cerca de cinquenta integrantes do clero regional concelebraram a eucaristia. Também concelebrou a missa, o Pe. Manoel Ferreira, MSC, superior provincial dos Missionários do Sagrado Coração, congregação responsável pelo santuário. Outros dois santuários confiados aos missionários do Sagrado Coração foram santuários da misericórdia, durante o Ano Santo: o Santuário Nossa Senhora Aparecida do Sul, em Itapetininga e o Santuário Nossa Senhora Aparecida, em Bauru.

Dom Luiz exortou aos fieis que possam viver concretamente a misericórdia, a partir do perdão. “Como isso é necessário em nossas comunidades”, comentou o bispo ao dizer da importância do perdão em todos os locais, inclusive no ambiente eclesial.

Padre Valdecir recordou a grande procura ao sacramento da reconciliação, em que os padres atendem confissões diariamente. “As pessoas puderam experimentar um pouco mais intensamente a dinâmica de misericórdia de Deus’.

Ao fim da celebração, dom Luiz Carlos se aproximou da Porta da Misericórdia para o rito de fechamento e encerramento do Ano Santo. Puxando a porta com o báculo, o bispo fechou a porta, que durante o Ano Santo Extraordinário foi o maior símbolo da misericórdia de Deus.