Papa canoniza quatro novas santas e pede reconciliação

A A
Joana Emília de Villeneuve, da França, Maria Cristina Brando, da Itália; Maria Baouardy e Maria Alfonsina Danil Ghattas, árabe-palestinas, foram canonizadas neste domingo
Publicado em: 17/05/2015 - 08:15
Créditos: Redação com Rádio Vaticano

As beatas irmãs Joana Emília de Villeneuve, da França, Maria Cristina Brando, da Itália; irmãs Maria Baouardy e Maria Alfonsina Danil Ghattas, árabe-palestinas, foram canonizadas na manhã deste domingo, 17, em cerimônia presidida pelo Papa na Praça São Pedro.

Francisco recordou que irmã Joana “foi um sinal concreto do amor misericordioso do Senhor” ao consagrar sua vida a Deus, aos pobres, aos doentes e aos reclusos.

Sobre irmã Maria Cristina, o Pontífice afirmou que a santa “foi completamente conquistada pelo amor ardente ao Senhor” e do encontro “coração a coração” com o Senhor, recebia a força para suportar os sofrimentos.

A respeito da vida de irmã Maria Baouardy,  o Papa disse que o seu constante diálogo com o Espírito Santo a permitiu “dar conselhos e explicações teológicas com extrema clareza”, apesar de ser humilde e iletrada.

“A docilidade ao Espírito – continuou Francisco – fez com que ela fosse também instrumento de encontro e de comunhão com o mundo muçulmano”.

Já irmã Maria Alfonsina Danil Ghattas “soube bem o que significa irradiar o amor de Deus no apostolado”, disse Francisco. Ao se transformar em uma testemunha de mansidão e unidade, “ela é um claro exemplo do quanto é importante sermos uns responsáveis pelos outros, de vivermos um a serviço do outro”.

Reconciliação

Ao final da celebração, o Papa agradeceu a presença das delegações oficiais da Palestina, França, Itália, Israel e Jordânia. Ao saudar as filhas espirituais das quatro novas santas, pediu que, pela intercessão das novas santas, o Senhor conceda um novo impulso missionário aos respectivos países de origem.

“Inspirando-se aos seus exemplos de misericórdia, de caridade e reconciliação, possam os cristãos destas terras olhar com esperança ao futuro, prosseguindo no caminho da solidariedade e da convivência fraterna”, concluiu Francisco para, então, recitar a Oração Mariana do Regina Coeli e conceder a todos a sua bênção apostólica.