Arquidiocese terá mais três diáconos em dezembro

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Seminaristas Cláudio, Anderson e Maycom serão ordenados diáconos em São Paulo
Publicado em: 04/12/2017 - 11:45
Créditos: Redação

Luciney Martins/O SÃO PAULO

Nos próximos finais de semana, a Arquidiocese de São Paulo celebrará a ordenação diaconal de três seminaristas que se preparam para o sacerdócio. O SÃO PAULO apresenta quem são os futuros diáconos, as datas e os locais das ordenações: 


CLÁUDIO JOSÉ RIBEIRO, 45 ANOS
Dia 9 de dezembro, 17h, na Paróquia Santa Cristina (rua Dr. Benedito Tolosa, 252, Parque Bristol) 

Natural de Santa Rita do Pardo (MS), veio para São Paulo, com 17 anos, para trabalhar. Formado em Direito, Cláudio começou a frequentar a Paróquia Nossa Senhora do Brasil, localizada próximo ao seu local de trabalho. Foi lá que passou a participar do Apostolado da Oração.

Certa ocasião, em 2009, Cláudio foi surpreendido por uma pergunta inesperada: “Você gostaria de ser padre?”.  “Isso me inquietou por algum tempo, até que decidi fazer a experiência no seminário”. O seminarista resume todo o processo de formação no versículo bíblico extraído do livro de Jó: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora meus olhos te veem” (Jó 42,5). “Quando entrei para o seminário, tudo aquilo que eu só ouvia passei a ver concretamente. Vejo Jesus Cristo no pobre, não só o material, mas também o espiritual. Passo a vê-lo na família, nos pais, nos filhos, no homem que se une com a mulher, nos jovens que hoje se encontram desamparados, vejo também nas idosas das paróquias. Mas, sobretudo, vejo Jesus presente na Eucaristia sobre o altar”.

 

ANDERSON PEREIRA BISPO, 36 ANOS
Dia 10 de dezembro, às 18h, na Paróquia Santíssima Trindade (rua Padre Jósimo Morais Tavares, 56, Jardim Alto Alegre) 

Desde a adolescência, quando atuava na Pastoral da Juventude em sua cidade natal, Bom Jesus da Lapa (BA), os padres sempre interpelavam Anderson sobre a vocação sacerdotal, mas ele nunca havia dado atenção. Na época, tinha uma namorada, mas não pensava em caminhar para o Matrimônio e, ao mesmo tempo, sentia que faltava algo que também não era suprido apenas pelo engajamento pastoral. Foi quando terminou o namoro e decidiu estudar e trabalhar em São Paulo, onde conheceu uma nova comunidade paroquial que foi determinante para o despertar vocacional.

Depois de fazer contato com várias congregações religiosas e de ter uma experiência de quatro anos na Fraternidade Toca de Assis, discerniu que Deus o chamava para ser padre secular e, em 2011, ingressou no Seminário Arquidiocesano. 

 

MAYCOM SAMMUEL ALVES FLORÊNCIO, 33
Dia 16 de dezembro, às 18h, Na Paróquia Nossa Senhora da Consolação (rua da Consolação, 585, Consolação)

Natural de Crato (CE), filho de uma família católica, Maycom demonstrava desde a infância uma predisposição à religiosidade. A primeira vez que ele refletiu sobre a possibilidade de ser sacerdote foi por volta dos 14 anos, durante uma missa de encerramento do ano escolar, ao ouvir um canto vocacional.

Anos depois, trabalhando como funcionário público e cursando o último ano da faculdade de Turismo, largou tudo para ingressar no seminário. “Algo ainda me inquietava. Gostava do curso que fazia, tinha um emprego estável. Mas, me faltava alguma coisa”.

Para o futuro diácono, o período de formação não o preparou somente para o ministério ordenado, mas o ajudou a crescer como ser humano e cristão. “Aquele jovem que entrou no seminário em 2011 não é o mesmo que conclui esta primeira etapa. No seminário, eu descobri mais a dimensão missionária do sacerdócio”.