Os prelados do Brasil que participarão do Sínodo

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<p>Além do casal paulista, participarão quatro cardeais brasileiros e um bispo libanês que atua no País.</p>
Publicado em: 10/09/2014 - 16:30
Créditos: Redação com Rádio Vaticano e Diocese de São José dos Campos

Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – nomeado pelo papa Francisco como um dos três presidentes-delegados do Sínodo que coordenam os trabalhos na ausência do Pontífice.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo - é membro do Conselho Ordinário do Sínodo.  Entre outras funções, ele apresentará ao Papa o tema do próximo Sínodo, a partir das sugestões dos padres sinodais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Cardeal Orani João Tempesta, arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ) – membro por nomeação pontifícia, que participa e votará em todas as sessões.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cardeal João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília e prefeito da Congregaçãopara os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dom Edgard Amine Madi, eparcada libanês da Eparquia Maronita de Nossa Senhora do Líbano, no Brasil, com sede em São Paulo – é membro por nomeação pontifícia, com direito a voto em todas as sessões.

 

 

Nomeações

Especificamente, os padres sinodais serão 191, entre os quais 25 chefes de dicastérios da Cúria Romana, 114 presidentes de Conferências episcopais: 36 da África, 24 da América, 18 da Ásia (o arcebispo de Taipé, Dom Shan-Chuan, representará a China), 32 da Europa, e 4 da Oceania.

Os outros 62 serão participantes, incluídos 8 delegados fraternos: entre eles, o presidente do Departamento das Relações Exteriores do Patriarcado de Moscou, Hilarion. Entre estes participarão também 13 expoentes das Igrejas Orientais, provenientes inclusive de países em conflito, como o Iraque e Ucrânia, representados pelo Patriarca caldeu Louis Sako e pelo Arcebispo-mor greco-católico Shevchuk.

Treze casais farão parte dos 38 auditores, com direito de palavra, mas não de voto. Outro casal fará parte dos 16 especialistas, ou seja, colaboradores do secretário especial.

Atividades

Durante as duas semanas de atividades, os participantes da Assembleia refletirão sobre o Documento de Trabalho difundido em junho passado. A finalidade, explica o secretário-geral do Sínodo, Cardeal Lorenzo Baldisseri, é “propor ao mundo de hoje a beleza e os valores da família, que emergem do anúncio de Jesus Cristo que dissipa o medo e sustenta a esperança”.

Como já anunciado pelo Conselho Ordinário do Sínodo, os trabalhos seguirão uma nova metodologia interna, para favorecer uma participação mais dinâmica dos padres sinodais. Serão dados os passos necessários “para emendar normas ou eventualmente se fazer uma verdadeira reestruturação do organismo sinodal”, explica ainda o Cardeal Baldisseri.

Não estão previstos documentos finais ao término desta Assembleia extraordinária, uma vez que essa será somente a primeira etapa de um percurso que se concluirá em 2015, quando, de 4 a 25 de outubro se realizará o XIV Sínodo Geral Ordinário, que terá como tema "Jesus Cristo revela o mistério e a vocação da família".

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