Carta Pastoral - Ano Mariano Nacional 2016-2017

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Viva a Mãe de Deus e nossa!

Carta pastoral à Arquidiocese de São Paulo por ocasião do Ano Mariano Nacional 2016-2017

 

Aos Excelentíssimos irmãos Bispos Auxiliares
Aos Sacerdotes e Diáconos, Religiosos/as e Leigos/as
Às estimadas famílias e todas as pessoas da arquidiocese de São Paulo​

Caríssimos/as::

Em 2017, comemoram-se os 300 anos do encontro da imagem sagrada de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas águas do rio Paraíba do Sul. Durante esses 3 séculos, a “Senhora Aparecida” foi proclamada “Rainha e Padroeira do Brasil” e tornou-se muito querida de tantos brasileiros, que para ela se voltam com sincera devoção e carinho filial.

Também em 2017, transcorre o centenário das aparições de Nossa Senhora aos três pastorinhos, em Fátima. Em São Paulo e no Brasil inteiro há grande devoção a Nossa Senhora de Fátima e, sobretudo em maio, são previstas grandes comemorações em Fátima, mas também entre nós.

Para a arquidiocese de São Paulo, há um motivo especial para comemorarmos bem o tricentenário de Aparecida: temos uma relação histórica muito próxima com Nossa Senhora Aparecida. De fato, desde quando a diocese de São Paulo foi criada, em 1745, até a criação da arquidiocese de Aparecida, em 1958, o Santuário de Aparecida ficou pertencendo à diocese/arquidiocese de São Paulo. Durante mais de dois séculos, a diocese/arquidiocese de São Paulo ficou encarregada de zelar pelo Santuário e pela devoção a Nossa Senhora Aparecida.

Também a basílica “nova” foi desejada e iniciada, na década de 1950, pelo arcebispo de São Paulo, o cardeal Carlos Carmelo de Vasconcellos Motta e ele mesmo, em 1964, acabou se tornando o primeiro arcebispo de Aparecida. Teve a alegria de ver a basílica dedicada a Deus e à honra da Virgem Maria pelo Papa São João Paulo II.

Por iniciativa especial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB), estamos comemorando o Ano Mariano Nacional, de 12 de outubro de 2016 a 12 de outubro de 2017. É uma ocasião especial para o aprofundamento da nossa fé e da nossa relação filial e eclesial com Maria, “Mãe de Deus e nossa”. Em vista disso, resolvi escrever esta carta à arquidiocese de São Paulo, para que sirva de motivação e orientação para a vivência e as práticas deste Ano Mariano Nacional.