Eclesiologia do Sínodo Arquidiocesano é tema de reflexão do clero e do CRP

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Clero atuante na Região Sé e CRP refletem sobre a Eclesiologia do Sínodo Arquidiocesano
Publicado em: 30/06/2017 - 16:00
Créditos: Edição 3157, do Jornal O SÃO PAULO, de 28 de junho a 4 de julho de 2017, p. 21

O clero atuante na Região Episcopal Sé esteve reunido, no dia 21, na Paróquia Santo Antônio, no Setor Pastoral Bom Retiro, junto a Dom Eduardo Vieira dos Santos, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Sé, para refletir sobre a Eclesiologia do Sínodo Arquidiocesano de São Paulo, promulgado no dia 15, na Solenidade de Corpus Christi, pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano.

Após a oração da hora terça e a apresentação de um histórico da Paróquia Santo Antônio, pelo Padre Luiz Claudio Braga, pároco, passou-se à assessoria do encontro, dada pelo Padre José Arnaldo Juliano dos Santos, capelão da Igreja Santo Antônio de Sant’Anna Galvão.

Segundo o Padre José Arnaldo, “o Sínodo é um caminho de comunhão, de conversão pastoral e estrutural, para que nos lancemos em missão em toda a Arquidiocese. No Sínodo, não é dada uma definição prévia. As respostas são dadas ao longo do caminho. Também é uma ação eclesial, na qual a Igreja Particular se volta para si mesma, rumo à consciência de si mesma, à conversão e renovação e à ação evangelizadora e missionária no ‘lugar’ em que está. A Igreja é o povo de Deus que peregrina, o corpo místico de Cristo, que santifica na vocação que lhe foi dada”, afirmou.

Também falando sobre o tema, na reunião do Conselho Regional de Pastoral (CRP), no dia 22, Padre José Arnaldo afirmou: “O Sínodo deve ser expressão de nossa conversão, conversão de mentalidade. Viver o Evangelho é converter as mentalidades. A Pastoral não é um ‘ninho de galinha’, mas é campo de ação! As pastorais têm que ser entrelaçadas, pois vivem e sentem juntas o ser Igreja e transparecer o rosto de Cristo. O Sínodo, no método ‘Ver’, ‘Julgar’ e ‘Agir’, em vez de ‘Ver’, que tal trocar por ‘sentir’, ou seja, se colocar no lugar; é um momento de ‘discernir’ e não ‘julgar’, e, por fim, ‘agir’, ‘transformar’, concluiu o Padre.

Conselho Regional de Pastoral