Dom Eduardo: do Domingo de Ramos à Páscoa da Ressurreição

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Missa é celebrada por Dom Eduardo na Paróquia Divino Salvador, no Domingo de Ramos, 14
Publicado em: 16/04/2019 - 12:15
Créditos: Redação

“Neste Domingo de Ramos, domingo da Paixão, estamos próximos do término do tempo litúrgico da Quaresma, como tempo de oração, de jejum e de caridade. E também da Campanha da Fraternidade de 2019, com o tema ‘Fraternidade e Políticas Públicas’, iluminada pela Palavra de Deus: ‘Serás libertado pelo direito e pela justiça’ (cf. Texto-base da CF 2019), como caminho de conversão e de solidariedade proposto pela Igreja no Brasil. Ao mesmo tempo em que o tempo litúrgico da Quaresma vai chegando ao fim, inicia-se a Semana Santa, a grande semana. Os exercícios quaresmais da oração, do jejum e da esmola, assim como a prática da solidariedade, por meio da Campanha da Fraternidade deste anos buscam nos ajudar no nosso processo de conversão”.

Assim Dom Eduardo Vieira dos Santos, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Sé, iniciou a celebração do Domingo de Ramos, no dia 14, na Paróquia Divino Salvador.

Também segundo o Bispo, “o Tríduo Pascal é o ponto alto desta Semana Santa. Nele, fazemos memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Na Quinta-feira Santa, celebra-se a instituição da Eucaristia, a Santa Ceia (cf. Jo 13,2), quando Jesus nos deu a sua carne como comida e o seu sangue como bebida. Nesta celebração, Jesus lava os pés dos seus discípulos (cf. Jo 13,5), como sinal de serviço a eles e nos convida a fazermos o mesmo com nossos irmãos e irmãs. Ensina-nos a grande lição do amor serviço, do amor generoso que acolhe, perdoa e salva. Ensina-nos que lavar os pés, sobretudo dos mais pobres e empobrecidos da sociedade e da Igreja, é um dever e vocação de todo cristão”.

Dom Eduardo também lembrou que “na Sexta-feira Santa, no Calvário o filho de Deus morre na cruz de braços abertos, acolhendo e perdoando a todos os pecadores (cf. Jo 18,18). Na sua cruz, Jesus perdoa os pecados de toda a humanidade, herdados do pecado original. Perdoa também a recusa ao seu amor e ao seu perdão, quando nos fechamos à graça que n`Ele Deus nos oferece. Desde esta hora, em que Jesus, o filho de Deus, morre na cruz (cf. Jo 18,30), até o início da noite do dia seguinte, do Sábado Santo, guardamos o grande silêncio. Somos chamados a meditar sobre tudo o que aconteceu com o filho de Deus por causa dos nossos pecados. É chegada a hora das horas, a noite das noites, a vigília das vigílias (cf. Ex 12,42). É chegado o momento do anúncio, da proclamação da ressurreição do Senhor, da vitória da vida sobre a morte. Jesus, o filho de Deus está vivo, é Páscoa da Ressurreição (cf. Lc 24,1-12)”

Na conclusão da homilia, o Bispo comentou que com a “Quarta-feira de Cinzas, iniciamos a nossa caminhada quaresmal, propondo-nos a fazer um caminho de penitência e de conversão. A crer em Jesus e no seu Evangelho. Motivados e animados pelos exercícios quaresmais da oração, jejum, esmola e solidariedade, devemos prosseguir comprometidos com a luta pela vida e a dignidade de todas as pessoas, em particular dos mais vulneráveis e empobrecidos”.