Nossa Senhora Consolata

A A
PADROEIRO
20 de Junho

Data da fundação

08/12/1939

Setor

Imirim

Endereço

 Rua Leão XIII , 303 , Jardim São Bento

Contato

 (11) 2256-5600
 Atendimento da secretaria
Terça-feira
08
00
12
00
Terça-feira
14
00
17
00
Quarta-feira
08
00
12
00
Quarta-feira
14
00
17
00
Quinta-feira
08
00
12
00
Quinta-feira
14
00
17
00
Sexta-feira
08
00
12
00
Sexta-feira
14
00
17
00
Sábado
08
00
12
00
Sábado
14
00
17
00
Breve história 

Com a passagem da Paróquia São Pedro de Alcântara para os Padres Missionários da Consolata - em 16 de junho de 1981 -, a devoção a Nossa Senhora Consolata começou a difundir-se na região. O entusiasmo mariano de Padre João Marin*colaborou certamente para que esta devoção rompesse as barreiras geográficas do Jardim São Bento e se estendesse, também, por toda a Casa Verde, Imirim, São Roque, São José Operário, São Francisco e adjacências. Tudo começou com a reza do terço nas famílias. Maria passou antes abrindo caminho...
 
Na Vila Bianca o movimento da reza do terço começou na década de 1970, mais precisamente em 1975. Sua origem deve-se à iniciativa de Zita e do esposo Humberto e ao apoio contagiante de Honório Perini, grande devoto de N. Sra. Consolata. Inicialmente, as famílias reuniam-se na casa de Zita e depois em várias outras residências.

 

Concomitantemente, nascia na comunidade bem como em toda a Paróquia o movimento das Capelinhas: era a visita de Maria às famílias do bairro por um dia inteiro. Foi quando Fátima Vieira de Souza, recém-vinda da igreja São José Operário, integrou-se, sem nenhuma dificuldade, ao grupo.  A convite de Zita, assumiu a coordenação das atividades do terço e das visitas das Capelinhas, juntamente com outros voluntários, como Pedro e Ivone Jacomo, Laura (Laurinda) Monteiro Pauletti e Alzira Diz Miguel. O fervor aumentou rapidamente na comunidade. Na época, a assistência aos doentes da Paróquia  era prestada, na medida do possível,  pelo Apostolado da Oração, especialmente pela Alzira, que dedicava aos doentes um carinho todo particular. Padre Zeferino sempre prestigiou esta e outras atividades da Vida Bianca. De quando em vez a comunidade era privilegiada até com a celebração de alguma Missa. Quando Padre Marcos deixou São José Operário para assumir, como pároco, a Paróquia da Consolata do Jardim São Bento, logo pensou em organizar a Pastoral da Saúde na Paróquia, o que, de fato, ocorreu algum tempo depois. A Pastoral da Saúde começou com 3 núcleos chegando a 10. Em 1990 Padre João Luiz Mórgano fez questão que todos os núcleos fossem identificados com o nome de um santo protetor: Beato José Alamano, Santa Teresinha, Santa Filomena, São José e N.Sra. de Lourdes, São Camilo, São Pedro de Alcântara, Santo Eduardo, São João Batista,Santa Rita de Cassia e Santo Antônio.


Até o ano de 2004 as atividades religiosas da comunidade da Vila Bianca (reza do terço, capelinhas, reuniões bíblicas, etc.) que vinham sendo realizadas nas diversas casas passaram a acontecer na sede da Associação dos Moradores da Vila Bianca por gentil concessão da mesma. As missas passaram a ser rezadas duas vezes ao mês, no segundo e quarto sábado, às 16:00 horas e no dia 16 de fevereiro de cada ano, na festa do bem aventurado Allamano. O Núcleo Allamano por sugestão do Padre João Monteiro mudou o nome para: Comunidade Beato José Allamano. Pode-se afirmar com toda certeza que hoje as 3 almas motoras da Comunidade Beato José Allamano são Laura Monteiro Pauletti, Antônio Boarati e José Perini.
Os 9 núcleos, abaixo relacionados, atualmente existentes na Paróquia contam com a sábia e eficiente coordenação geral de José Perini, Maria de Fátima Cabral e Aurício Soares dos Santos.


Núcleos existentes:


Núcleo Santa Terezinha: Ildamar R. Vilela, Marlene Landsman e Marlene Silva.
Núcleo Santa Filomena: Maria de Louredes Santo Farias (Lurdinha).
Núcleo São José e N.S. de Lourdes: Maria Marcelino.
Núcleo São Camilo: Margarida Parolo.
Núcleo São Pedro de Alcântara: Elza Frias de Medeiros.
Núcleo Santo Eduardo: Maria Ana Tiepo Masi, Maria Izabel de Oliveira Vivan e Liliana Poppa. 
Núcleo São João Batista: Vilma Lopes, Anete P. F. Pellegrini e Sílvia Kumamoto. 
Núcleo Santa Rita de Cássia: Aurício Soares dos Santos, Marilene M. Sakon e Alberto Cruz Pécora.
Núcleo Santo Antônio: Constância Lopes de Oliveira.


Periodicamente, às sextas feiras, são celebradas missas nos núcleos, como forma de manter acesas a vitalidade e a fé nas famílias e na comunidade. 
Em casos especiais, são celebradas missas nas residências e prédios da Paróquia.
Mensalmente, as terças feiras, são realizadas reuniões com as pastorais (Núcleos, Pastoral da Saúde, Caridade, Pessoa Idosa) com a finalidade de atender as necessidades das pessoas visitadas.
A partir de 2010, Padre João Monteiro propôs-se, na medida do possível, benzer as casas visando conhecer as famílias e sua realidade domiciliar.
 
Pastoral da Saúde
 
Na década de 1980 a CNBB incentivou a organização da Pastoral da Saúde nas paróquias de todo o Brasil. São Paulo instituiu o Coordenador Arquidiocesano na pessoa de Padre Júlio Munaro (ex-provincial camiliano) e por vontade do Cardeal Dom Evaristo Arns foi criado o Curso Anual de Ministros dos Doentes. Em 1986 os doentes da Paróquia  eram assistidos limitadamente pelo Apostolado da Oração. Foi quando Padre Marcos Lunati propôs que Teresinha F. Paterno fizesse o referido curso. Era o ano de 1986. Em 1987 mais quatro senhoras dispuseram-se a participar do curso na Arquidiocese. No mesmo ano com o apoio do novo pároco, Padre Joaquim Gonçalves, nascia a Pastoral da Saúde na Paróquia N. Sra. Consolata. Teresinha F. Faria assumiu a coordenação coadjuvada por Dario Paterno, Irmã Alzira Scóz, Irma Frias Gonçalves e Maria Marcelino. Na 2ª ou 3ª reunião mais de 20 agentes formavam a equipe da Pastoral da Saúde. Normalmente os agentes de pastoral oscilavam entre 20 e 30 elementos como consta no Livro de Atas. Com o transcorrer do tempo mais da metade da equipe já havia participado do Curso de Pastoral dos Doentes da Arquidiocese. A Paróquia da Consolata não conta com hospital em seu território mas, certamente, tem muitos doentes espalhados pelas diversas residências, uns conhecidos da comunidade, outros não mas que era necessário descobrir e dar assistência.  Assistência pastoral a eles e suas famílias. O primeiro foi o levantamento dos diversos tipos de doentes através de um fichário que era atualizado periodicamente. Conseguiu-se chegar a um número de 40 doentes. As farmácias da região colaboraram eficazmente neste cadastramento de doentes.  O ponto forte desta Pastoral foi a visita semanal aos doentes e familiares, com a distribuição da comunhão aos que a desejassem. O Padre atendia em confissão uma vez por mês, sempre acompanhado por algum ministro. No inicio foram constituídos 3 núcleos que se ligavam mais a pessoas do propriamente a lugares. Com o crescimento da Pastoral foram criados 7 núcleos: Teresinha F. Paterno, Irma Frias Gonçalves, Maria Marcelino, Alzira Diz Miguel, Teresinha C. Matos, Osvaldina O. Ferreira e Alvina. A Pastoral mantinha uma conta bancária própria que, eventualmente, Maria Marcelino e Lurdes Pécora movimentavam para compra de medicamentos, bengalas, muletas, etc.


Fátima e Alzira destinaram parte do dinheiro do Apostolado em favor da Pastoral. Essa ajuda foi útil na cirurgia de Irma Frias Gonçalves e de Priscila (assistida de Maria Marcelino).


Mensalmente, era celebrada (no 2º domingo do mês, às 18h00.) missa dos doentes e idosos com bênção especial e imposição das mãos, com pregação sobre o sentido da Pastoral Saúde na Paróquia. Anualmente, por ocasião da festa de São Camilo, era celebrada uma missa solene por um padre Camiliano que enfatizava a Pastoral da Saúde na paróquia e a promoção da saúde na comunidade.  Para esta missa anual eram convidados geralmente agentes de outras paróquias como: Imirim, São Francisco, São João batista , Santana. Jaçanã, etc.. Na Páscoa, Festa da Consolata e Natal os doentes e idosos eram brindados com missa por um padre Camelianópria e unção dos enfermos seguida de delicioso coquetel, e verificação de pressão. A Pastoral contava com biblioteca específica para aprimoramento dos agentes da Saúde. A Pastoral da Saúde contava com uma equipe de agentes de Saúde de retaguarda, que não podendo participar mais ativamente, fazia-se presente pela prece, jejum, e sacrifícios, rezando pelo bom êxito da Pastoral na comunidade. Na festa do Natal, a Pastoral costumava preparar cestas para os doentes e idosos necessitados. Mais tarde essa incumbência ficou á cargo da Pastoral da caridade.  Entre as atividades da Pastoral da Saúde foram organizados dois cursos de interesse do grupo e da comunidade: O Curso de atendente de enfermagem e o Curso de enfermagem no lar. Este curso foi aberto para outras Paróquias. Foi ministrado com recursos da Paróquia (Médicos, Enfermeiros, Nutricionistas, Dentistas, Psicólogos, Bombeiros, Advogados, etc. Contou com a participação de mais de 100 interessados (v. programa no Livro de Atas da Pastoral da Saúde pág. 30 v.). A Pastoral da Saúde da Paróquia N. Sra. Consolata participou de vários Congressos transmitindo sua experiência. Foi chamada para ajudar na organização dessa Pastoral em diversas paróquias. Apesar das várias tentativas da eleição de novos coordenadores os mesmos foram reconduzidos até o ano de 1994, quando por motivo de doença se afastaram da coordenação. A Pastoral passou então a ser dirigida por vários coordenadores sucessivamente. Hoje a Pastoral da Saúde é Coordenada com dedicação pelo Sr. José Perini.
 
 
O livro de cantos 
 
Uma das obras importantes de Padre Eugênio Butti, quando pároco, alem dos bancos novos da igreja e do sacrário foi, certamente, a idéia de livro de orações e cantos atualizados para a comunidade. “Onde há manifestação de vida comunitária, existe canto, e onde há canto, celebra-se a vida”. Dario Paterno que na época coordenava a equipe de liturgia e canto aceitou a incumbência do livro. Depois de reiteradas reuniões com os responsáveis das várias missas, o livro foi digitado por Elaine F. Gonçalves, então funcionária do Centro Universitário são Camilo, e impresso pela Loyola com o nome: CANTAI AO SENHOR. Foi  apresentado à comunidade no dia 20 de junho de 1991, Festa da Padroeira e 10º aniversário de Inauguração da nossa igreja. Para a 2ª edição, em outubro de 1995, Padre João Luís Mórgano sugeriu um livro que além de ser dirigido às várias faixas etárias e aos diversos tempos litúrgicos trouxesse também todos os esquemas de PRECES EUCARÍSTICAS para a eliminação do folheto nas missas. Em dezembro de 2005, sendo pároco Padre Onorato Dompé, a Equipe  de Liturgia encarregou-se da  3ª  edição, corrigida e melhorada, visando  a tornar as celebrações mais participativas e festivas.
 
O Coral
 
O Coral Consolata, nascido em 1989, ano cinqüentenário da Paróquia, é um coral litúrgico, a 4 vozes mistas, que se apresenta em festas solenes, como: Natal, Páscoa e Festa da Padroeira atuando interativamente com a assembléia, visando abrilhantar as celebrações litúrgicas, de forma mais participativa, consciente e solene. Pe. Gianni Basso, deu apoio decisivo à iniciativa e solicitou a Dario Paterno fundador e maestro do Coral que compusesse o Hino do Cinqüentenário da Paróquia (letra e música). A letra é a seguinte:
 
Refr. 50 anos de vida abençoada de um povo eleito feito Igreja do Senhor.
         50 anos de alegre caminhada de uma paróquia proclamando a fé eo amor.
         50 anos de culto à Maria, de amor à Eucaristia, de evangelização e de libertação.
 
Igreja santa, tu és comunidade caminhando com Jesus.
Pelas estradas da vida, o Evangelho é nossa força, nossa luz.
Nós queremos teu nome exaltar, ó gloriosa paróquia jubilar (Bis).
 
Esta assembléia reunida, ó Mãe querida, te celebra em oração.
Somos teus filhos, vivendo a caridade na partilha com o irmão.
Nós queremos teu nome exaltar, ó gloriosa paróquia jubilar (Bis).
 
Juntos em festa, cantemos a Deus Pai o nosso hino de louvor
Agradeçamos, vibrando, tanta graça e tanta prova de amor.
Nós queremos teu nome exaltar, ó gloriosa paróquia jubilar (Bis).
 
Servir a Igreja n’algum dos ministérios sempre à disposição:
É compromisso de todo batizado que entendeu sua vocação.
Nós queremos teu nome exaltar, ó gloriosa paróquia jubilar (Bis).
 
 
O Coral teve a oportunidade de se apresentar em celebrações de outras igrejas, tais como: Santuário Nacional de Aparecida, Hospital das Clínicas, Igreja N. Sra. de Fátima do Sumaré, Igreja N. Sra. do Rosário da Pompéia, Igreja Santana da Voluntários, Igreja N. Sra. de Fátima do Imirim, entre outras. Um coral numa paróquia, por quanto exija sacrifícios por parte de seus integrantes, é uma riqueza, digna de incentivo, para a comunidade e para o esplendor das celebrações por ela realizadas. 
 
 
Curso de Ministros da Comunhão
 
Como a Pastoral da Saúde é um meio fácil para se evangelizar uma Paróquia a existência de Ministros da Comunhão é o fermento que mantém altos o dinamismo e o fervor na comunidade.


À pedido de várias pessoas da comunidade, entre outras Josephina, Manho, Osvaldina O. Ferreira e Alzira Diz Miguel e total aquiescência do pároco,  Padre Claudio Mornau, o Sr. Dario Paterno prontificou-se  para  estruturar e coordenar um curso básico para a formação de um grupo de Ministros da Eucaristia (Comunhão). Josephina Manho, Osvaldina e Alzira ajudaram na organização e desenvolvimento do Curso. O referido Curso contou com a presença de 70 participantes, 40 de nossa Paróquia e 30 de Paróquias vizinhas, enviados por seus respectivos párocos.  Tal curso veio enriquecer a liturgia da Paróquia, mormente no que se refere às celebrações eucarísticas.   Os Ministros reúnem-se mensalmente para encontros de aprofundamento e para o planejamento de suas atividades específicas. A Paróquia cresceu espiritualmente com a presença dos Ministros e nas liturgias e solenidades na igreja e nas cerimônias de exéquias ou encomendação de corpos nos velórios do cemitério. Josephina foi a 1ª coordenadora do grupo de Ministros da Paróquia. Sempre foi muito zelosa para a regularidade das reuniões e distribuição das equipes nas missas dos diversos horários. Hoje os Ministros são coordenados com zelo e dedicação por José Claudio Vilela.


___________________________________________

* Reproduzindo o artigo do Pe. João Marin, missionário da Consolata, publicado na revista “Missões Consolata”, ed. de nov/dez 1980. O Pe. Marin, então paróco, foi o responsável pelas obras de nossa atual igreja.

 

A IGREJA-SANTUÁRIO DE N. SRA. CONSOLATA NA CAPITAL PAULISTA

 

Caminhada da Esperança

 

Os Padres Missionários da Consolata chegados ao Brasil em fevereiro de 1937 iniciaram seu trabalho pastoral na cidade de São Manuel (SP), berço do Instituto no Brasil e na América Latina. No plano de realizações, desde o inicio, constava entre outras uma paróquia dedicada à Nossa Senhora Consolata na capital paulista.

 

O jovem e dinâmico Padre João Batista Bisio (falecido em 1947), coordenador do nosso pequeno grupo, entrou logo em contato com o então Arcebispo Dom José Gaspar de Afonseca e Silva, o qual aos 8 de dezembro, Festa da Imaculada, entre outras, criava A Paróquia Nossa Senhora Consolata na Parada Inglesa. (Feliz coincidência: nesta mesma data, era criada também a Paróquia de São Pedro de Alcântara em Pitangueiras, hoje Jardim São Bento). Impossibilitados de receber novos reforços de padres ao estourar a Segunda Guerra Mundial, tivemos que aguardar tempos mais propícios, mas a semente lançada em nossos corações fermentava no silêncio e na esperança.

 

Ao término da guerra dezenas de padres chegaram da Itália, possibilitando a realização de nossos antigos planos. Foi assim que em outubro de 1946 o Cardeal Dom Carlos Carmelo de Vasconcellos Motta, entregou aos Missionários da Consolata a Paróquia de São Pedro de Alcântara, que no início funcionava na modesta Capela de Nossa Senhora da Glória, situada no final da Rua Alfredo Pujol no Bairro de Santana. Éramos apenas cooperadores do quarto Vigário Beneditino, Dom Policarpo.

 

Muito devemos ao espírito apostólico do saudoso Padre Paulino Galbussera (falecido em Manaus em 1970) e aos outros colegas, que não mediram esforços para animar a pequena comunidade paroquial, que ia crescendo dia a dia.

 

Com a chegada do Padre Costanzo Dalbesio em junho de 1948, que tomou posse como quinto vigário no mês de novembro, iniciou-se um trabalho árduo mas animado para conseguir do Mosteiro de São Bento, a doação de quase três mil metros quadrados de terreno entre as Ruas Monte Cassino e D. Domingos de Silos, para termos a possibilidade de construir o Santuário da Consolata e as obras paroquiais. O terreno foi doado à Mitra Arquidiocesana de São Paulo, e no mesmo tempo os generosos Padres Beneditinos mandaram construir uma Capela que deveria servir por muito tempo como Matriz do Jardim São Bento.


A inauguração deu-se no dia 19 de junho de 1949 por ocasião da primeira festa de Nossa Senhora Consolata que se celebrou no local. Na tarde daquele dia, após a procissão, foi benzida e lançada a primeira pedra do futuro santuário pelo saudoso Bispo Auxiliar Dom Paulo Rolim Loureiro, sendo padrinhos: D. Nuccia Ferrabino e o Sr. Sebastião Ferraz de Camargo Penteado, construtor da capela. Simultaneamente o Instituto Missões Consolata adquiria ao lado daquele da Mitra Arquidiocesana outro terreno para a construção da atual Casa Regional, que serve como residência dos superiores e diretores da Congregação e animadores das várias atividades missionárias, como também de hospedagem, encontros e retiros dos padres missionários espalhados neste imenso país.

 

Entrementes novos bairros surgiam no vasto território da paróquia, aumentando a preocupação pastoral do Padre Costanzo e seus colaboradores, especialmente no Imirim. Era urgente atender aquela boa gente, em grande parte constituída de fervorosos portugueses. Na pequena Capela de Nossa Senhora do Aviso começou-sea atender os fiéis nos domingos e mais tarde, ao longo da semana. Muito nos valeram as Irmãs Missionárias da Consolata que aí perto iniciaram um movimento religioso, catequético e cultural. hoje em dia de proporções gigantescas e capaz de acolher milhares de crianças e jovens.

 

Sem descuidar da paróquia do São Bento o vigário e os padres da Regional prestaram grande assistência religiosa às várias comunidades de religiosas como também às comunidades de fiéis que mais tarde tornar-se-iam paróquias autônomas: Nossa Senhora de Fátima do lmirim, São José Operário, São Roque, São Francisco de Paula (Parque Peruche), etc.

 

E nossa humilde matriz do Jardim São Bento aguardava a sua hora também. Os vigários que sucederam ao Padre Costanzo, após a sua nomeação como primeiro vigário do Imirim, não mediram esforços na parte espiritual e pastoral, como na preocupação de encontrar um caminho válido para realizar o que foi sempre, desde o início, o desejo de todos: o Santuário de Nossa Senhora Consolata. Souberam esperar no silêncio e na oração a chegada do tempo oportuno. Muito obrigado, queridos colegas: padres Anibal Paviolo, Zeferino Fastro, Antonio Lima, Carlos Tonello e quantos vos ajudaram ao longo desses anos. Neste momento em que a Providência Divina veio ao nosso encontro, a Congregação e todos os paroquianos, agradecem vossa boa vontade, vossa paciência, vosso trabalho cheio de muita esperança...Obrigado!

 

Chegou finalmente a hora

 

Graças à generosa colaboração que de inicio veio por mãos dadivosas de benfeitores que a Consolata colocou na nossa difícil caminhada, pudemos começar nossos trabalhos após trinta anos de confiante espera. Terminados os estudos da arquitetura e aprovação das competentes autoridades, no começo de 1978 iniciamos os trabalhos de terraplanagem e dos muros de arrimo, e em agosto do mesmo ano lançamos as duzentas estacas e a obra começou a subir na sua elegante e moderna estrutura de concreto.

 

Depois, com a ajuda da comunidade paroquial e de numerosos benfeitores como também com bem sucedidas promoções pudemos realizar a cobertura e alvenaria completa da igreja, do salão e dez salas para catequese e encontros de grupos. Para agradecer, animar e encorajar a todos, paroquianos e benfeitores, foi celebrada uma solene Eucaristia, presidida pelo nosso amado Bispo da Região Norte, Dom Joel Ivo Catapan (na nova igreja inacabada), aos 22 de junho do corrente ano, ocorrendo neste dia a Festa da Consolata, que coincidiu com a beatificação do Padre José Anchieta, Apóstolo do Brasil e modelo dos Missionários. A participação foi maciça e fervorosa, graças a Deus!

 

Neste segundo semestre, demos inicio ao acabamento da igreja. Devagar e sempre, esperamos poder quanto antes, abri-la ao culto. Uma igreja nova para uma comunidade renovada.

 

Desde aquele longínquo outubro de 1946 (mês do Rosário), quando os Missionários da Consolata foram chamados a dirigir a Paróquia de São Pedro de Alcântara, na modesta Capela de Nossa Senhora da Glória, entre os estandartes das irmandades foi por acaso encontrada uma tela de Nossa Senhora Consolata, que hoje acolhe os seus missionários de perto e de longe na entrada da Casa Regional.

 

Milagre talvez? ... Não creio; mas certamente um sinal de benevolência e carinho maternal: nossa bondosa Mãe De fato, quando a inauguração da atual capela paroquial de São Pedro de Alcântara, junho de 1949, nos foi concedido também pela Autoridade Arquidiocesana, o subtítulo de Matriz de Nossa Senhora Consolata. Foi Ela, em verdade, a animadora de todo o apostolado desde a chegada dos seus missionários em São Paulo.

 

Adaptando a pastoral daquele tempo às possibilidades do ambiente e continuando quanto já tinham feito os Padres Beneditinos que nos precederam, cuidamos com muita dedicação da catequese para as crianças da “Primeira Comunhão”, da “Cruzada Eucarística” para os da Perseverança, na “Congregação Mariana” e “Pia União das Filhas de Maria” para a juventude, no “Apostolado da Oração” para as senhoras; “Irmãos do Santíssimo” para os homens, “Legião de Maria” para a santificação da família, “Conferência dos Vicentinos” para a assistência aos irmãos pobres, “Damas da Consolata” para incentivar o espírito missionário numa paróquia missionária. Tudo isto com a maior boa vontade e entusiasmo dos padres e fiéis.

 

Uma igreja nova para uma comunidade renovada

 

Mas os tempos mudaram. Outras formas de apostolado leigo apresentounos a Igreja após o Concílio Vaticano II. Custou não pouco o trabalho de conscientização e atualização segundo as diretrizes da Pastoral Arquidiocesana. Graças à boa vontade e competência de alguns casais que tinham passado pelos encontros de formação, os padres Lima e Tonello, promoveram um despertar na comunidade. Ultimamente a experiência equilibrada e paterna do vigário, Padre Zeferino Fastro, validamente ajudado e animado pela competência do Padre Antonio Marcos Girardi, da equipe regional de animação missionária e da revista “Missões Consolata” reanimaram-se todos os movimentos de apostolado necessários e indispensáveis para uma comunidade poder viver e crescer e caminhar.

 

Assim, é com grande alegria, que constatamos a maravilhosa organização da Catequese para a 1ª Eucaristia das crianças da Perseverança (J.C.M), da preparação dos adolescentes para o Sacramento da Crisma, o animado e alegre “Grupo de Jovens” com encontros de estudo, reflexão e oração. Quem participa da Missa das 11h aos domingos e festas nota com interesse a alegria, algo de diferente.

 

Muita gente - a igrejinha torna-se pequena demais, como nas Missas das Crianças às 9 horas. Todos cantam, rezam e sobretudo alimentam-se numerosos do Pão da Palavra de Deus e do Corpo de Cristo. São grupos de casais que emprestam suas mãos, sua inteligência, seus corações, e que lideram tantos movimentos na Comunidade. Além disso promovem a assistência aos irmãos necessitados na Conferência Vicentina e no tempo forte da Quaresma, a Campanha da Fraternidade e preparam as festas natalinas com bem participadas novenas em família. Reúnem-se os casais para estudar, refletir e atualizar os meios de apostolado. Assim, dirigem grupos bíblicos, preparam pais e padrinhos para o Batismo dos recém-nascidos, os noivos para o casamento etc. Mas quem dá vida e calor a tantos movimentos é sempre a oração. “Sem mim, nada podeis fazer” disse Jesus. E por isso temos uma boa turma de Senhoras do “Apostolado da Oração”, que amparam e sustentam, como a Moisés na Santa Montanha, os que lutamos para uma comunidade mais unida, mais cristã, mais humana, mais missionária.

 

Como responsável pela construção da nova igreja e centro comunitário desde o início senti com satisfação e alegria a generosa colaboração, que antes parecia impossível, da comunidade. Estava madura e por isso aberta ao sacrifício. “A comunidade que reza e trabalha unida, permanece unida”. Queira Deus Nosso Senhor que este fervor de pastoral e de obras continue sempre mais para que, o quanto antes, tornemos possível o melhor funcionamento na vida litúrgica e pastoral, com a NOVA IGREJA e o CENTRO COMUNITÁRIO.

 

É o que todos nós desejamos, com nossa oração e colaboração, sob a proteção de nossa Mãe carinhosa: a CONSOLATA.

Paróquia a qual faz parte 
Paróquia Nossa Senhora Da Consolata
Lugar - VF - Categoria e Nome 
Matriz Paroquial Nossa Senhora Consolata

Sacramentos

Confissões