Diáconos da Arquidiocese se reúnem para missa em honra a São Lourenço

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A Eucaristia foi presisida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer
Publicado em: 20/08/2018 - 13:00
Créditos: Redação

Na sexta-feira, 10, os diáconos permanentes da Arquidiocese de São Paulo se reuniram na Capela da Cúria Regional Santana para missa em honra a São Lourenço, padroeiro dos Diáconos. A Eucaristia foi presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, e concelebrada por Dom Sergio de Deus Borges e demais sacerdotes. Também participaram da celebração, familiares e amigos dos diáconos.

Izabel Machado Mendes

SÃO LOURENÇO

São Lourenço era um dos 7 diáconos de Roma que ajudavam o Papa Sisto II. O cargo de diácono era de grande responsabilidade, pois consistia no cuidado dos bens da Igreja e a distribuição de esmolas aos pobres. No ano 257, o imperador romano Valeriano decretou a perseguição aos cristãos e, ao ano seguinte, foi detido e decapitado o Papa Sisto II.

A antiga tradição conta que São Lourenço ao ver que iam matar o Pontífice, disse-lhe: “Meu Pai, vais sem levar o teu diácono?”. E o Santo Padre respondeu: “Meu filho, em poucos dias me seguirás”.

São Lourenço se alegrou muito de saber que iria logo para o céu e, vendo o perigo que se aproximava, recolheu todos os bens que a Igreja tinha em Roma, vendeu-os e distribuiu o dinheiro para os mais necessitados.

Apegado ao dinheiro, o prefeito mandou que São Lourenço utilizasse os tesouros da Igreja para custear uma guerra que o imperador ia começar.

Contra as ordens do prefeito, o diácono reuniu os pobres, deficientes, mendigos, órfãos, viúvas, idosos, cegos e leprosos e os ajudara com esmolas, dizendo que esse seria o tesouro mais precioso da Igreja de Cristo.

O prefeito, cheio de raiva, mandou matá-lo lentamente. O colocaram em um braseiro ardente. Depois de estar queimando na grelha por um tempo, o valente mártir pediu ao juiz que o virassem do outro lado, para ficar completamente queimado. Quando já se se aproximava a sua hora e com uma tranquilidade impressionante, pediu a Deus pela propagação do cristianismo no mundo, falecendo em 10 de agosto de 258.

 

DIÁCONOS

No século III, São Lourenço fora um diácono de Roma que ajudava o Papa Sisto II, o qual o nomeou administrador dos bens da Igreja e permitiu que distribuísse esmolas aos pobres e necessitados.

Na história da Igreja, os diáconos sempre ajudavam os sacerdotes a desenvolver seu ministério. Embora o diácono tenha recebido o sacramento da Ordem, este não é propriamente um sacerdote e, portanto, não tem suas potestades.

O sacramento da Ordem tem três graus – episcopado, presbiterato e diaconato – que estão explicados entre os numerais 1554 e 1571 do Catecismo da Igreja Católica.

O diácono se ordena ao ministério da palavra, da liturgia e da caridade. Sua função principal é a assistência qualificada ao sacerdote nas celebrações e não se caracteriza simplesmente como um “ajudante”.

 
(Com informações de O SÃO PAULO)