Candidatos ao diaconato permanente participam de formação com Dom Sergio

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Dom Sérgio de Deus Borges falou aos candidados sobre o Sínodo Arquidiocesano
Publicado em: 28/09/2017 - 10:45
Créditos: Diácono Francisco Gonçalves

Na manhã do sábado, 23, Dom Sergio de Deus Borges, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Santana, reuniu-se, na cúria regional, com 12 candidatos ao diaconato permanente, com o objetivo de um conhecimento mútuo e formação sobre o sínodo arquidiocesano.
O Bispo iniciou o encontro com a meditação do Evangelho e depois ouviu os depoimentos dos candidatos sobre a Faculdade de Teologia. Em seguida, ele falou sobre o Regulamento do sínodo, destacando a importância da participação de todos.
Na Igreja Católica, o diaconato constitui o primeiro grau do sacramento da Ordem, seguido do presbiterato (padres) e do episcopado (bispos). A instituição diaconal teve grande influência na Igreja até ao século V. Por vários motivos, se transformou numa etapa intermediária para os candidatos ao sacerdócio. O Concílio Vaticano II restabeleceu o diaconato para as dioceses que desejassem implantá-lo. Nos anos 2000, coube ao então Arcebispo de São Paulo, Cardeal Cláudio Hummes, implantar na Arquidiocese o diaconato, com a exigência de que os diáconos permanentes tivessem a mesma formação dos sacerdotes. Assim,  determinou que todos os candidatos cursassem a Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção da PUC-SP.
Dom Cláudio criou também em 2000, a Escola Diaconal ArquidiocesanaSão José, que cuida do carisma diaconal e ocupa instalações do Centro de Formação Pastoral Santo Frei Galvão, junto à Cúria de Santana. A primeira turma de diáconos da Arquidiocese foi ordenada em 2005. Os candidatos ao diaconato permanente, inicialmente, passam por seis meses de propedêutico na Escola Diaconal São José, para discernimento vocacional antes de ingressarem na Faculdade de Teologia. Após a graduação, passam por um ano de estágio pastoral.
“Cursar a Teologia me ajudou a ter uma fé adulta”, disse Nelson Amirabile, candidato que cursa o último ano de Teologia. Já para Edson Breda, do 5º ano, “a experiência é impactante, pois exige tanto experiência prática como espiritual, aliada a uma vida profissional e familiar no mundo em que vivemos. Faz parte da vocação exercer essas exigências”.