Festa da Família Comboniana é comemorada na Paróquia São Sebastião

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As atividades contaram com mais de 300 pessoas
Publicado em: 27/08/2018 - 13:15
Créditos: Redação
Peterson Prates

Os missionários e missionárias combonianos que atuam na Paróquia São Sebastião, Setor Pastoral Sapopemba, realizaram no domingo, 19, a Festa da Família Comboniana. As comunidades se reuniram para missa durante a manhã e para o bingo, durante a tarde, que contou com mais de 300 pessoas, das seis paróquias do Setor.

 

MISSIONÁRIOS COMBONIANOS

O Bispo Daniel Comboni tinha um plano em mente: queria envolver toda a igreja em um esforço unificado em favor da África, propondo “Salvar a África com a África”. No dia 14, setembro de 1864, durante o tríduo de preparação para a beatificação de Margarida Maria Alacoque, enquanto rezava junto ao túmulo de São Pedro, Comboni concebeu o “Plano para a regeneração da África”.

Sem resultado ao buscar envolver diversos institutos no seu plano, Daniel Comboni acabou por ser conduzido, no dia 1 de Junho de 1867, a fundar em Verona o “Instituto para as missões da África”. Era um instituto diocesano, formado por padres e irmãos de diversas nacionalidades. A finalidade era a evangelização da África e as primeiras regras são de 1871. Comboni morreu em Khartoum, 10, Outubro de 1881, antes de poder consolidar as suas instituições, sonhadas a nível internacional.

Seu sucessor, o Bispo Francisco Sogaro, pediu e recebeu da Santa Sé a autorização para transformar o grupo num instituto religioso com o nome de “Filhos do Sagrado Coração de Jesus”.

Devido às tensões surgidas dentro do instituto, no dia 27 de Julho de 1923 ele foi dividido em dois, um italiano na sua maioria, que manteve o nome original “Filhos do Sagrado Coração de Jesus” e outro, de língua alemã que tomou o nome de “Missionários Filhos do Sagrado Coração”.

Sob o impulso do Vaticano II, a crescente descoberta da presença viva do fundador e ainda o desejo da reunificação, que nunca tinha desaparecido, em 2 de setembro de 1975, em sessão conjunta na Alemanha, fora decidido unificar os dois institutos. Por meio de um referendo esta decisão foi confirmada por esmagadora maioria dos membros de ambos os institutos.

No dia 22 de junho de 1979, Festa do Sagrado Coração de Jesus, dia da abertura do XII capítulo geral, a reunião dos dois institutos combonianos foi oficialmente confirmada por um decreto da sagrada congregação para a evangelização dos povos. O novo nome do instituto reunido foi definido: “Missionários Combonianos do Coração de Jesus (MCCJ)”.

 

SURGIMENTO NO BRASIL

O missionário comboniano, Padre Rino Carlesi, em março de 1951 se achava no Rio de Janeiro, vindo de Viseu (Portugal), em busca de recursos financeiros junto à colônia portuguesa para a construção de um seminário em seu País. Em abril, o sacerdote, junto à Nunciatura Apostólica, sondou a possibilidade de os combonianos assumirem uma missão no Brasil. O Bispo de Caxias, no Maranhão, tinha pedido ao Vaticano a divisão da sua imensa Diocese, criando uma prelazia. Também foi solicitado um ponto de apoio para os combonianos na costa do Espírito Santo. O Bispo Dom Luis Scorteganha ofereceu a cidade de Serra (ES). Em dois ou três meses tudo se concretizou. Na região de Balsas (MA) foi criada uma prelazia e a paróquia de Serra e Fundão ficaram como ponto de apoio no Espírito Santo.

Em 1952, chegaram à Serra os primeiros missionários e no fim do ano seguinte, outros combonianos destinados ao Espírito Santo. Em 1955, as irmãs combonianas desembarcaram em Nova Venécia para o serviço da Paróquia e do jardim de infância. Em 1956, Conceição da Barra tem o seu primeiro pároco e a fundação do primeiro seminário comboniano em Ibiraçu; no dia da Festa de Nossa Senhora da Saúde. Na mesma época, foram contruídas as duas prelazias (futuras Dioceses): a do Maranhão e a do Espírito Santo. Em 1958, a Santa Sé erige a nova Diocese de São Mateus, confiada aos combonianos e José Dalvit é o primeiro bispo. Um ano depois, os combonianos começam a construir Igrejas e obras sociais: em Nova Venécia, o Colégio Comboni e as matrizes de Nova Venécia e de São Gabriel da Palha.

(Com informações de Missionários Combonianos)