Cuidado pela Casa Comum é incentivado em apresentação da Campanha da Fraternidade

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Participantes de evento vivenciaram a falta de saneamento básico, temática da campanha da fraternidade de 2016
Publicado em: 10/12/2015 - 11:00
Créditos: Texto e fotos: Peterson Prates

Lixo no chão, banheiros fechados e sem água para beber, foi assim que teve início o encontro de apresentação da campanha da fraternidade ecumênica 2016 (CFE), no Centro Pastoral São José, no dia 5 de dezembro. Esses elementos fizeram parte da dinâmica inicial, que tinha por objetivo, fazer com que os participantes sentissem um pouco a realidade que muitas pessoas passam sem acesso à água, ao esgoto e à coleta de lixo, eixos centrais do saneamento básico, temática da campanha da fraternidade.

Vários cartazes com dados sobre o saneamento básico no Brasil foram espalhados pela sala, para que ficasse clara a situação do serviço no Brasil. O coordenador de pastoral da Região Belém, Pe. Marcelo Maróstica apresentou o conteúdo do ‘ver’ e ‘julgar’ do texto base da CFE 2016, “Casa Comum: Nossa Responsabilidade”, apoiada na súplica de Deus expressa no livro do profeta Amós: “Quero ver o direito brotar como fonte, e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24). 

Após a exibição do vídeo oficial da CFE, produzido pelo Conic (Conselho Nacional das Igrejas Cristãs), um painel apresentou as várias realidades do saneamento básico, acesso à água, esgoto e coleta de lixo, em várias situações da Região Belém, por meio da partilha de um morador de rua, um integrante do Movimento de Defesa do Favelado e uma coordenadora de movimento de moradia.

Os participantes foram divididos por subprefeituras: Aricanduva, Vila Prudente, São Mateus, Mooca e Sapopemba, para pensarem coletivamente eixos de ação que as comunidade eclesiais podem assumir e eixos que devemos propor ou acompanhar como política pública para o saneamento.

Cada um dos cinco grupos elegeu prioridades e, em abril de 2016, as experiências vividas serão partilhadas e reavaliadas para que a campanha da fraternidade seja trabalhada durante todo o ano, e não seja apenas uma prática quaresmal.

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