A Região Episcopal Belém reconquista o brilho da Coroa

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A Obra de Schoenstatt renova a coroação de Nossa Senhora na celebração da festa da Santíssima Trindade
Publicado em: 02/06/2015 - 15:45
Créditos: Maria de Cássia Batista

No dia 30 de maio de 2015, às 15h, na Paróquia Coração Eucarístico de Jesus e Santa Marina, Setor Carrão Formosa, cerca de 600 missionários e coordenadores da Mãe Peregrina da Região Episcopal Belém participaram da Santa Missa de renovação do brilho da Coroa da Imagem da Mãe Rainha Auxiliar, a peregrina das paróquias, como RAINHA da MISSÃO de nosso trabalho com as  FAMÍLIAS na região.

A Santa Missa foi presidida pelo Padre Emerson José da Silva-SAC, contamos também com a participação da nossa Assessora Ir. Márcia Maria, do Santuário “Tabor da Confiança Vitoriosa no Pai”, Vila Mariana.

Na homilia, Pe. Emerson destacou os pontos de nossa celebração:

  • Festa da Santíssima Trindade;
  • 65 anos da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt no Brasil;
  • 60 anos da Coroação da Peregrina Original;
  • 15 anos da Coroação das Imagens Peregrina com o título “Rainha da Família e do terceiro milênio;
  • 27 anos com a Campanha da Mãe Peregrina na Região Episcopal Belém.

A celebração da festa da Santíssima Trindade não é um convite para decifrar o Mistério de um Deus em três pessoas, mas um convite para contemplar Deus que é AMOR e vive em comunhão de pessoas e nos convida a participar da vida íntima de Deus. A liturgia da palavra nos convida a jamais esquecermos as últimas palavras do Evangelho de hoje: “Eis que eu estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo”.

Como sinal de gratidão por tantas graças recebidas em nossas famílias queremos demonstrar nosso amor renovando o brilho de sua coroa. ‘Sempre que estiverem em dificuldades coroem a Mãe de Deus’, disse o Pe. José Kentenich.

A Mãe de Deus realmente merece uma coroa, merece essas conquistas de amor. Qual o significado que há por trás desse ato? O que significa coroar Maria? Pe. José Kentenich responde: “Coroar Nossa Senhora significa ter a ousadia de anunciar a todo mundo a soberania da Mãe do Senhor”. O Pai e Fundador diz que “coroar” é um ato ousado, e trata-se de reconhecer, de anunciar, uma  verdade que Maria é Rainha.

Maria é Rainha por ELEIÇÃO, porque desde a eternidade foi pensada por Deus e escolhida para ser a Mãe de seu Filho, também é Rainha por DIREITO, por conquista, já que foi a auxiliar e consorte permanente de Jesus em toda a Obra da redenção, e é Rainha por HERANÇA, já que mereceu o reinado como Mãe do Messias.

Se a Mãe já tem uma coroa, por que coroá-la novamente?

É costume na Obra de Schoenstatt renovar a coroação de Nossa Senhora em momentos especiais. Mas, se a Mãe de Deus já ostenta uma coroa, por que coroá-la de novo? Ir. M. Lúbia Bonfante responde: “Não é nosso ato de coroação que a tornará Rainha. No entanto, faz diferença se a elegemos como nossa Rainha, entregando-lhe a responsabilidade por nossas vidas, nosso futuro, nossa aspiração à santidade, escolhendo-a como Rainha e Educadora”

A coroação é um sinal e expressão do amor que nasce do reconhecimento.

Em Schoenstatt coroar Maria é muito mais do que dar-lhe um belo ornamento, a coroação é, antes, expressão do amor filial. “Sua coroação não deve somente dar-lhe o direito de sentar-se um pouquinho no trono [...] Ela deve participar no governo, deve reinar no mundo inteiro e em todos os corações. É precisamente isto que denominamos de entrega perfeita, aliança de amor perfeita com Ela” (Pe. Kentenich, Congresso de outubro de 1950, 13ª Conferência).

Coroamos a Mãe de Deus proque a amamos, e reconhecemos sua soberania em nossa vida. É nesse espírito que todas as famílias da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt são convidadas a conquistar uma coroa renovada para a MTA. “Para nós, a coroação não é senão uma forma particular de Aliança de Amor com Maria, cremos firmemente que ela nos retribui tudo o que lhe doamos. Quer dizer, quando colocamos uma coroa sobre a sua fronte, ela nos alcança uma coroa. Daí a esperança de nestes dias sermos também coroados por ela. Só os príncipes e princesas, os reis e rainhas recebem uma coroa, ou seja, personalidades de pensar, atitude e sentimentos nobres” (Pe. José Kentenich, Congresso de outubro de 1946, pág.39).