A Pastoral da Mulher Marginalizada é uma pastoral social, há 50 anos atua no âmbito nacional, ligada ao Setor de Pastoral Social da CNBB (Comissão Nacional dos Bispos dos Brasil), é também designada pela sigla PMM. Atende, acompanha, orienta, encaminha às mulheres em situação ou em risco de prostituição a superar a violência deste contexto, a exercer sua cidadania, a fortalecer sua autoestima e ampliar seu conhecimento sobre as questões sociais, de gênero, saúde e trabalho e a sair da prostituição, quando desejarem. Atua, ainda, no enfrentamento e combate da exploração sexual e do tráfico de pessoas.
A Pastoral da Mulher Marginalizada na Arquidiocese de São Paulo atende especificamente a Mulher em Situação de Prostituição.
Desde a década de 80 atua com um trabalho organizado nas mediações do Parque e da Estação Ferroviária da Luz, Praça da Sé, região central da cidade, onde se concentra um grande número de jovens e mulheres em situação de prostituição. A equipe é formada por um grupo de pessoas voluntárias que desenvolve diversos trabalhos com as mulheres. A presença da PMM busca de alguma forma atender as demandas das mulheres que vivem muitos tipos de violências e as intempéries da realidade complexa do contexto da prostituição.
A equipe de Pastoral da Mulher Marginalizada, na Arquidiocese de São Paulo é chamada de "Equipe Tecendo Vida". Acolhe as mulheres em situação ou em risco de prostituição e as estimulam a lutarem por seus direitos na melhoria da qualidade de vida, na busca melhor qualidade na saúde, de moradia, de trabalho, de educação, de lazer e outras. As ações desenvolvidas com as mulheres resgatam a autoestima por meio do desenvolvimento humano, social e espiritual, proporcionam o exercício da cidadania, despertam o protagonismo latente e a assumirem-se como protagonistas de suas próprias histórias e agentes de transformação na vida de outras mulheres