A Família Salesiana presente em São Paulo se reuniu na Catedral da Sé na manhã deste sábado, 21, para celebrar os 200 anos de nascimento de seu fundador, São João Bosco.
A missa foi presidida pelo arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, e concelebrada por Dom Fernando Legal, bispo emérito São Miguel Paulista, e Dom Hilário Moser, bispo emérito de Tubarão (SC), ambos salesianos, além de vários sacerdotes da congregação fundada por Dom Bosco. Entre os fiéis, também estavam religiosas das congregaçães Filhas de Maria auxiliadora e Irmãs de Caridade de Jesus, e estudantes dos vários colégios salesianos da capital. A celebração também contou com a presença das relíquia do santo italiano, aclamado como “pai e mestre da juventude”.
Na homilia, Dom Odilo manifestou sua alegria em celebrar com os salesianos o nascimento deste “grande homem” e recordou a presença da congregação no Brasil, que chegou em meados do século XIX, antes mesmo da Proclamação da República. Em São Paulo, o Arcebispo destacou o Liceu Sagrado Coração de Jesus, no bairro de Campos Elíseos, a mais antiga obra salesiana da cidade.
“Dom Bosco realmente era instrumento de Deus, dócil à voz interior de Deus que o impulsionou a fazer grandes obras... Mostrando como o Evangelho pode produzir grandes frutos quando alguém se deixa conduzir pelo Jesus”, afirmou o Cardeal, ressaltando, ainda, que São João Bosco deixou uma obra que até hoje continua a frutificar na Igreja. “Esse é o significado dos santos que viveram o Evangelho é também testemunharam este Evangelho por meio de suas obras”. Atualmente, as congregações e institutos que formam a Família Salesiana estão presentes em mais de 130 nações nos 5 continentes.
No final da celebração, o inspetor salesiano de São Paulo, Padre Edson Edson Donizete Castilho agradeceu ao Arcebispo pela acolhida e manifestou a alegria de celebrar o bicentenário do fundador na Igreja-mãe da Arquidiocese. “Estar aqui nos remete a uma renovada consciência daquilo que aprendemos de Dom Bosco: o “sensus ecclesiae” (sentido de igreja)”, disse, acrescentando que esse não era um momento marcado por um “vazio nostálgico” simplesmente. “Queremos ser Dom Bosco que caminha hoje”.