'Pedi a Nossa Senhora que minha vida não fosse uma folha em branco'

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"Hoje tenho a graça de entender que devo seguir os passos de Jesus Servidor, fazendo uso dos sete Sacramentos, na condição de Diácono Permanente”, afirmou Antonio Monge.
Publicado em: 02/01/2019 - 10:45
Créditos: Redação

Aos 54 anos, Antonio Monge, casado há 25 anos com Flavia Bresciani e pai de Susanna & Giovanna Bresciani começou na Paróquia Assunção de Nossa Senhora, da Região Sé, seu caminho rumo ao diaconato permanente.

“Minha caminhada vocacional nasceu do exemplo de vida dos meus pais, católicos praticantes”, disse Antonio que quando jovem começou a questionar-se sobre o significado da vida, ao mesmo tempo em que se interessava pelas leituras sobre a vida dos santos. “Pedi a Nossa Senhora que minha vida não fosse uma folha em branco, mas que fosse escrita para ser do agrado do Pai”, contou o Diácono à reportagem.

 

Uma carta

Aos 16 anos de idade, Antonio vivia a espiritualidade do Movimento dos Focolares e durante um retiro espiritual do grupo de jovens do Movimento em Caraguatatuba (SP), ele resolveu escrever para a fundadora do Movimento, Chiara Lubich, que estava na Itália.

“Naquela cartinha eu contava o propósito acima mencionado, e o quanto isso batia forte no meu coração. Qual minha surpresa, ao receber a resposta, em que Chiara Lubich gentilmente ajudou a clarear meu caminho, com uma sugestão de nome novo e um lema a serem observados doravante em minha vida. Nome novo: Tonio – com o significado Tutto in Dio (Todo em Deus) e o lema: Permanecei em mim, como eu vós (Jo 15,4)”, recordou Antonio.

A partir daí, Antonio disse que compreendeu a vocação a qual era chamado em primeiro lugar: o Matrimônio. “Hoje tenho a graça de entender que devo seguir os passos de Jesus Servidor, fazendo uso dos sete Sacramentos, na condição de Diácono Permanente”, afirmou à reportagem do O SÃO PAULO.

 

Hoje

“Diante de um mundo high-tech e em constante transformação, em que despontam inúmeras correntes ideológicas e filosóficas, somados com as facilidades propostas no uso dos dispositivos de comunicação, se faz necessário um novo olhar, com - digamos assim – por parte daqueles que visam resgatar o valor da Boa Nova, num mundo imerso no materialismo exasperado e completamente distraído das coisas de Deus. Vamos à luta”, continou Antonio.