Campanha da Fraternidade 2016

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Casa Comum, nossa responsabilidade
10/02/2016 - 08:15

“Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24)

A Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016 apresenta o tema “Casa Comum, nossa responsabilidade” e tem como lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24).

O objetivo principal é assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum.

Nesse tema e nesse lema, duas dimensões básicas para a subsistência da vida são abarcadas a um só tempo: o cuidado com a criação e a luta pela justiça, sobretudo dos países pobres e vulneráveis.

Nessa Campanha da Fraternidade Ecumênica, busca-se instaurar processos de diálogo que contribuam para a reflexão crítica dos modelos de desenvolvimento que têm orientado a política e a economia.  Essa reflexão é feita a partir de um problema específico que afeta o meio ambiente e a vida de todos os seres vivos, que é a fragilidade e, em alguns lugares, a ausência dos serviços de saneamento básico em nosso país.

Oraganizações envolvidas

Igrejas do Conselho Nacional de Igrejas Cristàs (CONIC): Católica Apostólica Romana, Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Episcopal Anglicana do Brasil, Presbiteriana Unida do Brasil, Sirian Ortodoxa de Antioquia.

Organizações convidadas: Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular, Aliança de Batistas do Brasil e Visão Mundial

Objetivo geral

Assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum.

Objetivos específicos:

Unir igrejas, diferentes expressões religiosas e pessoas de boa vontade na promoção da justiça e do direito ao saneamento básico;

Estimular o conhecimento da realidade local em relação aos serviços de saneamento básico;

Incentivar o consumo responsável dos dons da natureza, principalmente da água;

Apoiar e incentivar os municípios para que elaborem e executem o seu Plano de Saneamento Básico;

Acompanhar a elaboração e a excussão dos Planos Municipais de Saneamento Básico;

Desenvolver a consciência de que políticas públicas na área de saneamento básico apenas tornar-se-ão realidade pelo trabalho e esforço em conjunto;

Denunciar a privatização dos serviços de saneamento básico, pois eles devem ser política pública como obrigação do Estado;

Desenvolver a compreensão da relação entre ecumenismo, fidelidade à proposta cristã e envolvimento com as necessidades humanas básicas.

(Fonte: CNBB)