Fotos: Luciney Martins/O SÃO PAULO
Junto a Maria, nos dirijamos a Deus, nosso Pai, para viver este momento de profunda fé”, disse o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, na missa que presidiu no domingo, 18, às 17h, no encerramento do Cenáculo Mariano.
A Catedral da Sé estava lotada pelos membros de Cenáculo, promovido pelo Movimento Sacerdotal Mariano. O Movimento foi fundado em 1972, em Fátima, Portugal, pelo Padre Stefano Gobbi (1930-2011), e difunde pelo mundo a consagração de sacerdotes e leigos ao Imaculado Coração de Maria.
Antes da missa, houve um momento de adoração eucarística, com orações e cantos, e padres disponíveis para atender as confissões dos fiéis. Na homilia, o Cardeal salientou que a oração pelos sacerdotes, bem como pelo Papa, é muito importante: “A Igreja precisa da oração uns dos outros. De modo muito especial, na intenção das vocações daqueles que vivem o serviço do Bom Pastor. Continuem a rezar em suas casas nessas intenções. A oração de fé sempre chega a Deus.”
A ESTRUTURA DOS CENÁCULOS
Durante os Cenáculos, os participantes pretendem, à imitação dos discípulos, reunidos com Maria no Cenáculo de Jerusalém, rezar com a Mãe de Deus. Os cenáculos são encontros de oração e, por isso, a recitação do Terço é característica comum a todos eles. Outro aspecto essencial dos membros do Movimento é a consagração vivida em comunidade.
Durante os cenáculos, as famílias fazem também a recitação do Rosário, a meditação da Palavra de Deus, do Catecismo da Igreja Católica e do conteúdo do livro “Mensagem aos Sacerdotes, filhos prediletos de Nossa Senhora”, que apresenta os fundamentos da espiritualidade do Movimento.
No Brasil, o Movimento tem 5 milhões de seguidores leigos e cerca de mil sacerdotes, que reforçam seus três compromissos principais: consagração ao Imaculado Coração de Maria; unidade e fidelidade ao Papa e à Igreja a ele unida; e difusão dos cenáculos de oração.