Arquidiocese de São Paulo recorda 1 ano da morte do Cardeal Arns

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Celebração de um ano de falecimento de Dom Paulo Evaristo Arns finalizou-se com benção do túmulo do Cardeal
Publicado em: 20/12/2017 - 13:45
Créditos: Redação

Luciney Martins/O SÃO PAULO

Na quinta-feira, 14, a Arquidiocese de São Paulo e a Igreja em todo o Brasil recordaram um ano da morte do Cardeal Paulo Evaristo Arns, Arcebispo de São Paulo de 1970 a 1998. Nascido em Forquilhinha (SC) no dia 14 de setembro de 1921, Dom Paulo faleceu em São Paulo, aos 95 anos de idade, em 2016. 

Bispos, padres, religiosos e religiosas e muitos leigos que trabalharam ao lado de Dom Paulo foram à Catedral da Sé para participar da celebração, que começou às 12h e foi presidida por Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano. 

“No Tempo do Advento, somos convidados a erguer os nossos olhos, olhar para frente, com olhar de confiança e esperança. Foi isso que animou Dom Paulo ao longo de toda a sua vida, que ele traduziu no seu lema episcopal: de esperança em esperança”, recordou Dom Odilo, durante a homilia.

Outros bispos, que trabalharam como auxiliares de Dom Paulo, estiveram na missa, como Dom Fernando José Penteado, que foi Vigário na Região Episcopal Lapa, e Dom Pedro Luiz Stringhini, que atualmente é Bispo em Mogi das Cruzes (SP). “Dom Paulo continua nos inspirando. Estamos unidos a todos os que prestam homenagens a ele, principalmente sua família, as Irmãs Franciscanas da Ação Pastoral e toda a Arquidiocese de São Paulo”, disse Dom Pedro Luiz, após a bênção ao túmulo de Dom Paulo, que foi realizada na Cripta da Catedral, em seguida da missa.

José Lucas dos Santos, membro da Pastoral Operária, trabalhou muitos anos na Pastoral durante os anos em que o Cardeal Arns era Arcebispo. “Em 1976, quando Dom Luciano [Mendes de Almeida] assumiu a Região Episcopal Belém, aproximei-me ainda mais de Dom Paulo. Hoje, sinto que ele continua sendo o pastor que nos inspira do alto e nos motiva. Ele é referencia para todos nós que estamos aqui e celebramos sua memória em todos os momentos, principalmente a firmeza com que ele acompanhou a caminhada da Igreja”, disse à reportagem do O SÃO PAULO . 

Irmã Terezinha Brito é da Congregação das Franciscanas da Ação Pastoral, que foi fundada por Dom Paulo e o acompanhou durante os últimos anos de sua vida. Ela recebeu, da Arquidiocese, a Medalha São Paulo Apóstolo, como forma de gratidão pelo trabalho realizado.

“Um ano se passa muito depressa e foi um ano de muita presença, porque sentimos que Dom Paulo continua conosco. Tudo aquilo da convivência com ele é algo que, cada dia mais, vai nos fortalecendo. Dom Paulo amava a Igreja e dizia que três coisas são importantes na vida: a fé, a esperança e a caridade. Ele foi amigo dos pobres e agora está na vida plena em Deus”, afirmou a Religiosa.