Secretário geral da CNBB fala de projetos da Igreja no Brasil para 2016

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Leonardo Steiner deu entrevista ao programa de televisão "Igreja no Brasil" e revela que os trabalhos em 2016 serão direcionados à missão evangelizadora
Publicado em: 05/01/2016 - 11:45
Créditos: Redação com CNBB

“Queremos agradecer a Deus pelo ano que passou. Apesar das dificuldades, esperamos muitas bênçãos em 2016, para continuarmos a evangelizar, anunciar e testemunhar a alegria da presença de Deus no meio de nós”, disse o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, em entrevista ao programa de televisão "Igreja no Brasil". 

“Para nós, como Igreja, o início do Ano Novo é Jesus. O nascimento de Deus, no mundo, representa um novo tempo. É bonito pensarmos que o ano é um tempo e espaço dados por Deus, não apenas cronológico. O tempo que Deus nos deu para 2016 é o tempo da misericórdia”, explicou o bispo.  

Sobre as ações da CNBB em 2016, dom Leonardo revela que os trabalhos serão direcionados à missão evangelizadora. “Estamos crescendo no Brasil com a presença de uma Igreja missionária. Que bonito ver os leigos participando cada vez mais da ação evangelizadora, não apenas na comunidade, mas também buscando diálogo em diversos níveis da sociedade. Por isso, este ano, queremos ser um Igreja missionária e misericordiosa”, afirma.

Avaliações e avanços 

Em 2015, diversas atividades foram realizadas pela Igreja no Brasil, em unidade com as dioceses, paróquias e comunidades. De acordo com dom Leonardo, a CNBB, representada pelo episcopado brasileiro e igrejas particulares, teve presença efetiva na vida da sociedade, como a não aprovação da redução da maioridade penal e a não participação das empresas no financiamento das eleições no país. 

“Foram grandes passos na política brasileira e também representam a importância do nosso trabalho, enquanto Conferência, na sociedade”, acrescenta  dom Leonardo. O bispo falou, ainda, que a CNBB tem a missão de contribuir com a vida política do país, sugerindo caminhos para o enfrentamento da crise e outras dificuldades, sempre na busca de melhorias. 

“Nós sempre vamos trabalhar em prol da dignidade das pessoas, especialmente em relação aos nossos pobres. Quem mais sofre com a crise política e econômica são os pobres”, ressaltou. 

Na visão do bispo, este novo ano será de muitas esperanças e trabalhos. “Que tenhamos um ano cheio de bênção, de muita luta e leitura da Palavra de Deus. Possamos ser cristãos levando a presença misericordiosa de Deus na sociedade e comunidades onde vivemos”, concluiu.

Assista à integra da entrevista