Magistrados celebram a 67ª Páscoa Forense na Catedral da Sé

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Promovida pelo Judiciário Paulista, a Páscoa Forense existe desde 1952 no Estado de São Paulo
Publicado em: 07/06/2019 - 13:15
Créditos: Nayá Fernandes

O Cardeal Odilo Pedro Scherer presidiu, no domingo, 2, a 67ª Páscoa da Família Forense. A missa, na Catedral da Sé, começou às 9h e contou com a participação de magistrados, servidores, familiares e amigos do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), entre eles a Desembargadora Flora Maria Nesi Tossi Silva, presidente da Comissão da Páscoa Forense, e o Desembargador Artur Marques da Silva Filho, vice-presidente do TJ-SP.

Na liturgia, houve a celebração da Solenidade da Ascensão do Senhor e o 53º Dia Mundial das Comunicações Sociais. “A Eucaristia é um sinal da nossa fé que nos dá força”, disse o Cardeal na homilia, desejando que Deus sempre acompanhe, inspire e conforte a todos no serviço da justiça. “A busca pela justiça é a aspiração mais profunda de todas as pessoas”, continuou.
Ao falar sobre a Solenidade da Ascensão, o Cardeal recordou que, ao refletir sobre o mistério da fé cristã, jamais se dirá o bastante. “Os apóstolos, após a Ascensão, não tiveram mais a presença visível de Jesus, mas Jesus prometeu a eles que não os abandonaria. Hoje, renovemos a consciência da missão que nos foi confiada. A missão de proclamar a fé em Deus. Cremos no que Deus pode realizar por nós”, afirmou Dom Odilo. 

O que é a Páscoa Forense?

Promovida pelo Judiciário Paulista, a Páscoa Forense existe desde 1952 no Estado de São Paulo e nela é celebrada a missa para desembargadores, juízes, servidores, familiares e autoridades estaduais e municipais.
O Desembargador Artur Marques da Silva Filho representou o presidente da Corte, o Desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças. “Quando celebramos a Páscoa como mistério, quer dizer que isso não é uma comemoração ou aniversário, mas é celebrar a vida” afirmou. 
“Com humildade, atrevo-me a sugerir que esta é a missão que devemos levar. Não viemos lembrar de algo que passou, mas, pelo contrário, viemos obter nova vida em abundância, viemos buscar a água da vida”, disse.

Parceria

Padre Luiz Eduardo Baronto, Cura da Catedral da Sé, saudou a todos e falou sobre o quanto é importante a manifestação pública da fé.  “A laicidade do Estado não nos impede de manifestarmos a nossa fé. A proximidade da Catedral ao Tribunal de Justiça significa muito. Alegra muito nosso coração ter a presença de desembargadores que vêm à missa ou para suas preces diárias”, afirmou. 
“Quero manifestar meu desejo de que essa prática possa se expandir aos demais servidores do Tribunal de Justiça. Que os irmãos que ali trabalham possam encontrar aqui apoio espiritual, que essa proximidade possa nos ajudar a dar respostas para o problema social que se agrava cada vez mais no nosso País. Que nos unamos para dar resposta de alívio a esse sofrimento”, continuou o Cura da Catedral.

Tribunal de Justiça de São Paulo

O Tribunal de Justiça de São Paulo foi instalado no dia 3 de fevereiro de 1874, sendo denominado Tribunal da Relação de São Paulo e Paraná. As primeiras instalações se deram em casarões situados no centro da Capital Paulista.

Luciney Martins / O SÃO PAULO